Governo bloqueia 1,2 milhão de usuários do Bolsa Família hoje

Foto divulgação - Governo Federal

O Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome bloqueou o Bolsa Família de 1,2 milhão de pessoas que informaram morar sozinhas, ou seja, são famílias de uma pessoa só.


O programa atende um número maior de pessoas que morar sozinhas. Essas 1,2 milhão foram as bloqueadas pelo governo considera-las suspeitas. Esses beneficiários terão 60 dias para se recadastrarem as informações no programa e comprovarem que preenchem os requisitos necessários para ter acesso ao auxílio.


Os bloqueios têm sido feitos via aplicativo do Cadastro Único e por SMS no celular. Se finalizado o prazo de 60 dias, a pessoa não conseguir comprovar que mora sozinho, o benefício pode ser suspenso definitivamente.


Como ter o beneficio de volta?


Depois de regularizar o cadastro, comprovar que preenche os requisitos do Bolsa Família e que mora sozinha, o benefício volta a ser pago. O beneficiário receberá, inclusive, as parcelas atrasadas que ficaram bloqueadas.


De acordo com o ministro do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Wellington Dias, o objetivo não é penalizar ninguém, mas sim corrigir distorções verificadas no último ano, quando houve um aumento acentuado de pessoas cadastradas como famílias de uma única pessoa.


“Caso a pessoa preencha os requisitos do Bolsa Família e comprove que mora sozinha, o benefício volta a ser pago, incluindo as parcelas bloqueadas. Portanto, o cidadão comprova as informações, volta à folha de pagamento normal do programa e recebe as parcelas referentes aos meses em que ficou sem o pagamento”, declarou Dias.


Outros 125 mil cadastros serão cancelados por não cumprirem mais os requisitos para receber o Bolsa Família, ou deixaram de sacar o valor há mais de 6 meses.


Quem se cadastrou errado, o quê fazer?


A pessoa que mora com a família, mas se cadastrou como “unipessoal” pode regularizar a situação via aplicativo do Cadastro Único, apenas cancelando a solicitação em que afirma morar sozinha.


Além das 1,2 milhão de pessoas que tiveram o cadastro bloqueado após revisão do governo, o ministro afirmou ao jornal O Globo que será realizada uma revisão de 6 milhões de cadastros de pessoas que passaram a ter direito ao auxílio no período pré-eleitoral e eleitoral, que compreende o mês de maio até outubro de 2022.

 

Fonte: CatracaLivre

 

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