Da Redação
O
parto prematuro é aquele que acontece antes da hora esperada e ideal. A estimativa
é um a cada 10 partos sejam prematuros.
O
esperado e ideal de um parto é que ocorra após 37 semanas completas de
gestação. Esse limite é importante, pois a partir deste tempo a maioria dos
bebês está com os pulmões maduros e consegue respirar normalmente sem ajuda de
aparelhos ou oxigênio.
O parto prematuro é a maior causa de morte neonatal e, caso o bebê sobreviva, ainda existe o risco de sequelas a longo prazo, como atraso de desenvolvimento neurológico, paralisia cerebral, dificuldades de aprendizado, problemas de visão e audição e doenças crônicas, como a asma.
Quanto
mais prematuro o bebê nasce, maior o risco de sequelas.
O
que pode causar o parto prematuro?
Na
maioria das vezes, não é possível identificar uma causa especifica de parto
prematuro, mas existem alguns fatores que aumentam o risco da grávida ter o
bebê antes da data esperada. Veja alguns exemplos:
•
Histórico de partos prematuros em gestação anterior;
• Gestação de gêmeos;
• Condições que aumentam o líquido amniótico, como diabetes;
• Infecção na vagina ou na urina;
• Gestante muito jovem ou idosa;
• Doença clínica materna, como diabetes, hipertensão,
tireoide, obesidade, depressão e estresse emocional;
• Abuso de drogas e tabaco;
• Precariedade materna.
Não
ter esses fatores de risco, não significa que a gestante não terá parto
prematuro.
É
possível prevenir um parto prematuro?
Sim!
O pré-natal pode ajudar a evitar o parto prematuro através da anamnese, do
exame físico, de exames de sangue, urina e ultrassom. O médico pode evitar e
tratar situações de risco que possam causar o parto antes da hora.
O
que fazer em caso de trabalho de parto prematuro?
A
gestante deve ser levada para o hospital, pois, possivelmente, ela será
internada e se houver condições clínicas, o especialista pode tentar a inibição
do trabalho de parto prematuro.
O
objetivo da inibição é ganhar um tempo a mais para administrar medicação com
corticoide. Esse remédio acelera o amadurecimento dos pulmões do bebê dentro do
útero e tem efeito máximo após 48 horas. Com isso, o médico tenta segurar a
gestação por mais 2 dias.
No
entanto, para ter acesso a essa inibição, o bebê precisa estar bem, a mãe não
deve ter doença grave, a dilação não pode estar tão avançada e a bolsa não pode
ter rompido pelo risco de infecção grave do útero.
Saiba que na maioria dos casos, a inibição do parto cessa por medidas simples, como repouso, hidratação e controle da dor.
Fonte: Brasil 61
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