Miguel Coelho participou, na manhã desta quinta-feira (20), do programa "Debate do Super Manhã" da Rádio Jornal. A pauta foi as Eleições do Recife e contou com a apresentação dos jornalistas, Natália Ribeiro e Jamildo Melo, além do deputado federal Eduardo da Fonte.
No programa, Miguel iniciou lembrando que, após o período eleitoral de 2022,
está cuidando de outras atividades, mas sempre observando e fazendo política.
"Quem gosta de política e faz por acreditar, nunca sai, e também não
precisa de mandato para fazer política. Estamos abertos para discutir novos
caminhos para Pernambuco", enfatizou.
Eleições de 2024
Sobre as pautas que perpassam o ambiente político para as eleições municipais
da capital, o ex-prefeito de Petrolina e ex-deputado estadual também respondeu
uma pergunta sobre a avaliação dos três primeiros meses de Raquel Lyra e
destacou que ainda é cedo para fazer juízo de valor. "Raquel tenta
imprimir uma marca que ainda não conseguiu, e é natural, pois superou um
governo de 16 anos do PSB. Acho que a gente tem que dar tempo ao tempo. A
população vai julgá-la muito mais pela questão dos resultados
administrativos", complementou.
Durante o debate, Miguel elencou que Recife passa por diversas dificuldades em
muitas áreas como, por exemplo, na mobilidade, com o metrô; água e esgoto com a
Compesa; da segurança e do desemprego. "Recife é uma das capitais mais
pobres de todo o Brasil, então essas pautas merecem ser debatidas não só pela
classe política, mas por toda a sociedade em busca de um novo caminho e uma
nova rota para melhorar", destacou.
União Brasil
Ele também reforçou, junto à bancada dos jornalistas, que o debate do pleito de
2024 também passa pelo União Brasil. "O União Brasil é um partido plural,
grande e, portanto, tem uma responsabilidade não só ao nível nacional, mas
também ao nível estadual. Temos três deputados federais, cinco deputados
estaduais, uma boa quantidade de prefeitos e vereadores. Então, não podemos nos
furtar dessa responsabilidade", disse.
Em uma de suas falas, o deputado Eduardo da Fonte destacou que Miguel é um nome
que pode estar sendo analisado para concorrer às eleições. Miguel agradeceu a
menção e destacou sua relação com o Recife e o perfil de gestor que a cidade
precisa. "A população do Recife está de uma certa forma impaciente
querendo resolver seus problemas, mas também quer alguém que traga bagagem
política, administrativa e que faça a política do resultado, da melhoria da
vida das pessoas. Então, acho que todos os cenários estão abertos, as
composições partidárias serão fundamentais para que isso possa ser uma frente
representativa de apoio", comentou.
"A eleição de governador de 2022 me conectou mais com o Recife. Eu andei
por esses morros todos da região metropolitana e eu pude ver, não só o Recife
da beira-mar, mas o Recife da periferia que falta água, saneamento, creche,
posto de saúde, que a pessoa leva três ou quatro horas por dia para chegar e
voltar do seu trabalho, de um metrô quebrado, dos morros controlados por
milícias ou traficantes e essa é uma realidade, infelizmente”, salientou.
"Então, se a gente não ficar sensibilizado com problemas dessa magnitude,
a gente está no ramo errado da política. É óbvio que eu me importo com o
Recife, penso em poder ajudar de qualquer maneira que seja possível. O União
Brasil vai chegar forte, vai chegar com um posicionamento muito bem definido,
no tocante ao Recife, já é um diretório municipal, onde Mendonça é o
presidente. Então, no tempo certo, a gente vai se posicionar.", finalizou.
Ascom
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