Em uma iniciativa da Coordenação de Fomento ao Artesanato da Secretaria de Trabalho, Emprego, Renda e Esportes da Bahia (SETRE), produtoras e produtores de artesanato, associações e gestores estaduais e municipais participaram na manhã desta quarta-feira (10), do Encontro Regional de Artesãs e Artesãos no Armazém da Caatinga na orla de Juazeiro.
O secretário de desenvolvimento econômico, Carlos Neiva e o superintendente de
cultura de Juazeiro, Júnior Mota, participaram do encontro representando a
prefeitura de Juazeiro e tiveram a oportunidade de conversar com os artesãos.
“A
questão do artesanato é um tema que precisamos aprofundar nas discussões,
considerando a importância, não só econômica, como cultural e social. Estamos
na expectativa de avançar nas parcerias com o Governo do Estado para adoção de
políticas públicas que visem o desenvolvimento do setor, mas desde já,
assumimos o compromisso inicial de criar uma oficina voltada para os artesãos e
artesãs, para mostrar a importância da formalização através do Mei, usando a
Sala do Empreendedor para ajudá-los na inscrição, disponibilizando ainda esse
espaço para o cadastramento da Carteira Nacional de Artesão (CNA), que é
um credenciamento essencial para participação em feiras e a oferta do
artesanato para lojas, então, vamos pensar nas melhores formas de ajudar o
setor a se desenvolver”, afirmou Carlos Neiva.
Para
o superintendente de cultura de Juazeiro, Júnior Mota, a reestruturação do
setor é fundamental. “Precisamos reestruturar a cadeia produtiva do artesanato,
ajudar a organização dos artesãos e artesãs de Juazeiro e fortalecer cada vez
mais essa atividade econômica”, destacou Júnior Mota.
O
coordenador de Fomento ao Artesanato da Bahia, Wesley Moreira, destacou para o
público algumas ações da SETRE em todo estado. Foram discutidos, também, a
Carteira Nacional de Artesão (CNA), as feiras regionais e nacionais, o programa
de qualificação, a curadoria para exposição de produtos nas lojas do Artesanato
da Bahia, além de empreendedorismo e microcrédito. “Estamos estudando com a
Prefeitura de Juazeiro, e outros parceiros a disponibilidade de um programa de
microcrédito, entre outras ações, porque nós entendemos que a região do São
Francisco é rica culturalmente e isso pode e deve ser usado para geração de
renda para os artesãos locais”, declarou Wesley Moreira.
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