O
Índice de Preço ao Consumidor Semanal, IPC-S,
acelerou na primeira semana de julho, após quedas consecutivas nas últimas
semanas. O acumulado em 12 meses se encontra em 3,45%.
Cinco
das oito classes de despesa componentes do índice registraram acréscimo em suas
taxas de variação. A maior contribuição para o resultado do IPC-S é do grupo de
Transportes, que passou de -1,14% para -0,46%. Porém, neste grupo vale
mencionar que o item gasolina teve decréscimo de 1,78% para -0,29%.
Além
deste grupo, houve alta de preços em Educação, Leitura e Recreação (1,17%),
Alimentação (de -0,36% para 0,22%), Despesas Diversas (0,16%) e Comunicação
(0,18%).
Dentre
eles, os maiores aumentos vieram de passagem aérea (6,36%), hortaliças e
legumes (1,91%), alimentos para animais domésticos (1,53%) e combo de
telefonia, internet e TV por assinatura (0,20%).
Apresentaram
recuo os grupos Habitação (-0,11%), Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,19%
para 0,06%) e Vestuário (de 0,50% para 0,39%). As maiores quedas vieram de
tarifa de eletricidade residencial (-0,16%), artigos de higiene e cuidado
pessoal (-0,78%) e roupas masculinas (de 0,69% para 0,41%).
A
inflação acelerou em seis das setes capitais
A
maior aceleração de preços ocorreu em Brasília, em 0,38 ponto percentual (p.p),
seguido por Belo Horizonte, em 0.17 p.p e Porto Alegre, em 0.13 p.p.
Em
Brasília, os maiores preços acontecem no grupo Educação Leitura e Recreação
(2,24%), seguido por Vestuário (0,87%) e Despesas Diversas (0,06%).
Em
Belo Horizonte, o grupo habitação é o mais caro da cidade, puxado pela alta da
tarifa de eletricidade residencial e aluguel.
Em
Porto Alegre, há alta do grupo Saúde e Cuidados Pessoais, puxada por plano e
seguro de saúde, além do grupo Transportes, puxado pela alta da gasolina na
capital gaúcha.
Todas
as cidades registraram queda nos itens automóvel novo e gás de cozinha.
Um
menor crescimento de preços foi observado no Recife, em -0.15 p.p. Das
sete capitais, Recife foi a única cidade a registrar queda do crescimento de
preços.
Além
da queda dos preços de automóvel novo e gás de cozinha no Recife, as maiores
negativas de preço foram de itens de Saúde e Cuidados Pessoais e
Alimentação.
Metodologia
O
Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) mede, quadrissemanalmente, a
variação do custo de vida para famílias com renda entre um e 33
salários-mínimos mensais, nas principais capitais do país. Os principais
setores abrangem alimentação, habitação, vestuário, saúde e cuidados pessoais,
educação, leitura, recreação, transportes e despesas diversas.
Fonte: Brasil 61
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