No
final da tarde de quarta-feira (27), foi concluído pela Polícia Federal o
inquérito da Operação Edema, que tem o governador Paulo Dantas como principal
acusado, segundo matéria publicada pela coluna Maquiavel, da revista Veja.
De
acordo com a publicação, o governador de Alagoas foi apontado pelo delegado
Bruno Raphael Barros Maciel como o chefe do esquema que teria desviado R$ 48,3
milhões dos cofres da Assembleia Legislativa por meio da contratação de 93
funcionários fantasmas
Na
investigação, foi constatado que Dantas, aliado político de Lula, seria o
"principal beneficiário e autor intelectual dos desvios", com o
montante desviado sendo utilizado para pagar despesas pessoais e adquirir bens,
tanto em seu nome como no de terceiros.
O
caso revelou um engenhoso esquema de peculato, em que pessoas humildes e/ou
vinculadas aos operadores dos saques emprestavam seus nomes para ocupar cargos
em comissão no parlamento estadual sem receber qualquer contraprestação pelos
supostos serviços prestados.
Além
do governador, a Polícia Federal indiciou, no dia 19, a primeira-dama Marina
Dantas e mais 22 pessoas por conta do esquema criminoso.
Com
informações do Terra Brasil Notícias.
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