Certa
vez estava andando em Paris, quando encontrei na entrada do Hotel Mason Nabis
(antigo Hotel Pavillon), a linda Princesa de Alá, a Princesa de Gibraltar!
Ela
estava com seu vestido lindo, tiara na cabeça, olhos abertos para o mundo, para
a rua, esperando o momento exato de sair caminhando por "Montmartre",
pelas ruas e avenidas próxima do "Moulin Rouge", em direção à Igreja,
à Basílica do Sagrado Coração.
Ao
lado do Hotel Maison Nabis, a Polícia francesa já estava preparada para a
escolta, para proteger e defender a Pequena Princesa de Gibraltar contra
qualquer assédio, qualquer "paparazzi".
Então
ela desceu os degraus da porta giratória do Hotel Maison Nabis e foi,
juntamente com sua governanta, andar pelo bairro mais lindo e charmoso de
Paris, passando pelas calçadas estreitas, seguindo rumo as estações de
"Metropolitan". Mas a governanta não gostava de gastar dinheiro com
transporte público, preferia exibir para o mundo a beleza, a simplicidade, a
humildade, a alegria, a saúde inata da Pequena Princesa de Gibraltar.
Ela
já estava aprendendo o francês (Bonjour, Merci), o espanhol (Buenos dias! Olá,
que tal!), o italiano (Buon giorno, buona giornata, Auguri, Forza Itália), o
inglês (Good morning, Welcome, What's news?), o português (Mamãe, Papai,
Parabéns!), o japonês (Oraiô, Arigatô, Saionará) e até o árabe (Shukran,
Habib).
Mas
ao longo do dia ela demonstrada seu carinho, sua altivez, sua educação, sua
inteligência, seu rápido raciocínio, pois era nascida no signo chinês do Rato.
Ela gostava de brincar com moedas, com objetos com movimentos rápidos, com
mágica entre os dedos.
Subindo
o "Montmartre", a Pequena Princesa de Gibraltar foi conhecendo as
vielas, as aruelas, as escadas, as fachadas das casas, os hidrantes, as flores,
as árvores e até a praça dos pintores. Mas cansou, precisou tomar um lanche num
bar, onde foi bem atendida, matando a sede com um suco de laranja.
Nisso
apareceram vários pintores e pintoras e se prontificaram a pintá-la para a
eternidade, a colocar nas pranchetas tanta beleza, sua pele de pêssego, seu
olhos de uva, seu vestido de pura seda da China, com bordados de linhas de
ouro, inigualável!
A
se o dia fosse de 50 horas... poderia ter ficado ali mais de hora, para que os
artistas fantásticos pintassem para a eternidade da França a esperança de novos
dias, de novas alegrias, de muita harmonia após os dias sombrios e terríveis da
COVID-19, que lotou hospitais, cemitérios, o noticiário, o cotidiano dos
coveiros franceses, ingleses, italianos, espanhóis, portugueses, alemães,
brasileiros e até nas distantes terras do Tio Sam.
A
chegada na Igreja do "Sacré Coeur" foi triunfal: protegida por
cavalos alados de bronze, pelo sol do fim do inverno europeu, pela brisa
parisiense, pela segurança que, diante de tanta beleza, ficaram rendidos,
sorrindo, admirando a Pequena Princesa de Gibraltar.
Ela
foi passando pelas escadas, pela Porta Principal e, de repente, já estava com o
rosto iluminado pelas velas, pelas luzes que passavam pelos vitrais.
Aos
poucos ela foi seguindo pela lateral da Igreja; ficou alegre com tantos cartões
postais, com tantos "souvenirs", com objetos sacros, com o brilho de
tudo.
Em
seguida, andou por toda igreja, olhando para todos, para a cúpula com Cristo,
com os discípulos, com Pedro ou Salomão?
Viu
em seguida Santo Ignácio de Loyola, viu Santas e Virgens Marias, foi abençoada
e admirada por freiras e até pelos padres.
Mas
o lindo passeio, na linda Basílica do Sagrado Coração foi terminando, foi
chegando o momento de deixar aquele lugar santo, aquele monte, de onde se
avista tantos lugares de Paris, onde a vista se perde e o coração se alegra.
Seguindo
pelo caminho, a Pequena Princesa de Gibraltar resolveu descer, devagar, cada degrau,
até chegar a avenida que tinha lojas, blusas de lã, cachecóis, luvas para o
frio e anéis para os dedos.
Mas
logo passou um ciclista, quase atropelou a linda princesa. Um susto
inesquecível, um desrespeito a seu passeio pela linda "Parigi", pelas
Ruas da Revolução, por entre prédios dos Teatros, por ruas e calçadas estreitas
onde era preciso ter muito cuidado a cada esquina.
Ao
retornar ao Hotel Maison Nabis, protegidas pelos Policiais franceses, recebeu
de presente um "croissant", com doce de leite de recheio.
Observação:
Quem gostou dessa primeira história da Pequena Princesa de Gibraltar, pode
fazer um PIX para ela, na conta da sua mãe (032.712.481-41).
Novas
histórias, se autorizadas, serão publicadas.
Ar
revoir, Arrivederci, Saionará, Good bye!
Texto e foto enviado por Anildo Fábio de Araújo,/ advogado
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