Foto crédito Tacilla Medrado
(*) Taciano Gustavo Medrado Sobrinho
Desde de jovem sempre soube que a
música é um bálsamo para a nossa alma, mas me refiro a boa música, de qualidade
com letras inteligentes e harmonias fantásticas, porém não preciso ser um
perito para saber que estilos e batidas musicais podem alterar o humor e o
estado emocional de quem ouve. Em mim os efeitos são imediatos.
Pesquisadores da Queen’s University
Belfast (Irlanda), por exemplo, descobriram que a terapia musical ajuda a
reduzir a depressão de crianças e adolescentes com problemas emocionais e
comportamentais. O estudo acompanhou 251 crianças e jovens entre 2011 e 2014 e,
além de atestar os benefícios da musicoterapia, também constatou que eles
permanecem por longo prazo.
Além disso, diversas pesquisas têm
apontado que a terapia musical também é uma importante aliada no tratamento de
jovens com problemas com álcool e droga, e também tem resultados excelentes na
diminuição da ansiedade, depressão, raiva e estresse.
Lamentavelmente vivemos uma época
onde não se produz mais músicas de qualidade, não há mais compositores como os
de décadas atrás, o que os jovens ouvem hoje, e posso dizer com toda certeza, não passa de lixo musical.
Pesquisas indicam que os jovens de
hoje se deixam levar apenas pelo batuque de uma caixa, um solo de teclado de
uma nota só e pouco prestam atenção nas péssimas letras originadas de mentes
ignóbeis e atrofiadas e que na sua maioria cultuam a cornice, a traição e
apologia e a cachaça e que atraem os jovens, em especial as dos sexos femininos
a coreografarem danças com requintes de sexualidade exagerada, ou por que não dizer provocativas, regadas de
movimentos de requebradeiras e agachadinhas
até o chão de preferência o uma garrafa de cerveja embaixo.
O bom e alentador é que essas bandas
de pagodes, funks, pisadinhas não tem vida longa, não tem sustentabilidade,
pois da mesma forma que aparecem também somem mas deixando um rastro de violência e erotismo entre
os jovens.
Em artigo publicado no Brasil paralelo, certa feita Milton Nascimento descreveu o que considera ser um dos motivos da decadência da música brasileira.
“A música brasileira tá uma merda. As letras, então? Meu Deus
do céu! Uma porcaria. […] Não sei se o pessoal ficou mais burro, se não tem
vontade (de cantar) sobre amizade ou algo que seja: só sabem falar de bebida e
a namorada que traiu”.
O magnífico
compositor e cantor declarou que as “músicas” de hoje são feitas com foco em
lucro, vender ao máximo e atingir uma grande massa.
Críticos como
Milton Nascimento elencam outros fatores que caracterizam uma péssima música:
Apresenta pobreza harmônica, com
poucos acordes;
Apresenta pobreza melódica, com
poucas notas;
Possui letras ruins, repetitivas, sem
riqueza gramatical e simplistas;
Possui cantores que não são bons,
desafinados, despreparados e que fazem de si mesmos uma atração maior que a
própria música;
São produzidas não com intuito
artístico, mas foco comercial para atingir o maior número de pessoas;
Possuem conteúdo materialista e hedonista,
focando na sensualidade, na injustiça, no crime e no corpo de uma forma geral;
Não levam o ser humano a ser mais
inteligente ao ouvi-las;
Não contribuem para a elevação
virtuosa do ser humano.
(*) Possui graduação em Engenharia Agronômica pela Universidade do Estado da Bahia (1987)-UNEB e graduação em bacharelado em administração de empresa - FACAPE pela FACULDADE DE CIÊNCIAS APLICADAS DE PETROLINA (1985). Pós-Graduado em PSICOPEDAGOGIA INSTITUCIONAL. Licenciatura em Matemática pela UNIVASF - Universidade Federal do São Francisco . Atualmente é proprietário e redator - chefe do blog o ProfessorTM
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