BOMBA! Governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues, manda SEC/BA cortar ponto dos professores paralisados. Contracheque liberado já reflete os descontos

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Da Redação
Por: Taciano Medrado


Chega a nossa redação nessa noite de terça-feira (29),  informações passadas por alguns professores, eleitores  do nosso blog,  de que o governador Comuna-petista da Bahia,  Jerônimo Rodrigues, e  ex-secretário de Educação nota zero no IDEB,  havia cumprido a promessa de cortar o ponto dos professores que aderiram a paralisação por conta dos precatórios.


Até as 20 horas dessa terça-feira os contracheques não haviam sido liberados pelo setor de RH da SECBA. Depois desse horário apenas alguns professores conseguiram acessar e confirmaram os descontos nos seus salários.


No dia 17 de agosto, por recomendação do governador da Bahia, a  Secretária de Educação do Estado do Estado,  Adélia Pinheiro, emitiu  um ofício circular, ameaçando os professores da rede estadual de ensino,  que caso eles não comparecessem  as unidades escolares nos  dias de paralisação deflagrado pela categoria as ausências de professores e funcionários seriam  diariamente registradas e informadas, informava o  do ofício.


Os professores realizaram a paralisação até a próxima terça-feira, 22/08. De acordo com a categoria, o PL dos Precatórios enviado anteriormente pelo Governo do Estado não projeta o pagamento da segunda parcela dos precatórios com a correção de juros e mora reivindicado pelos professores da rede. 


Entenda o caso


Parte dos professores da rede pública estadual da Bahia paralisaram as atividades há uma semana, como forma de cobrar o acréscimo de juros e a correção monetária no pagamento dos precatórios do Fundo de Desenvolvimento da Educação Fundamental (Fundef). Nesta quarta-feira (23), diversas escolas seguem sem aulas no estado.


Os precatórios são valores que deixaram de ser repassados pelo Governo Federal para os estados e municípios, entre 1998 e 2006. Quem ocupava cargos públicos na Bahia neste período, tem direito a receber o valor.


No ano passado, a primeira parcela foi paga aos profissionais. Foi mais de R$ 1 bilhão entregue aos cerca de 87 mil beneficiários. Porém, esses valores não levam em conta a correção monetária, nem o acréscimo de juros, que é o motivo da insatisfação dos professores.


A segunda parcela deve ser paga este ano e a terceira, ano que vem. Na última semana, o governo da Bahia enviou para a Assembleia Legislativa do estado (Alba) o projeto de lei que que regulamenta o pagamento da segunda parte do pagamento.


Nesse documento, os juros e correção monetária também não foram adicionados. Em nota, o estado informou que segue o entendimento do Supremo Tribunal Federal (STF).


O que o estado prevê é que 60% dos recursos do Fundef sejam destinados aos educadores que têm direito de receber a segunda parcela. O documento também prevê um abono extraordinário de 30% do valor total dos recursos que seria destinado a todos os profissionais ativos, inativos e contratados pelo Regime Especial de Direito Administrativo (Reda).


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