Foto captura de tela
O
ex-ministro do GSI (Gabinete de Segurança Institucional) Gonçalves Dias afirmou
nesta 3ª feira (1º.ago.2023) que o golpe de 1964, que deu início a
ditadura militar, foi um “movimento“. Deu a declaração durante sessão na CPI
(Comissão Parlamentar de Inquérito) do MST.
Apesar
da fala, o ex-ministro, que é general do Exército, evitou classificar a
ditadura. Foi questionado sobre o tema pelo relator, deputado Ricardo
Salles (PL-SP).
“Entrar
nessa situação se o movimento de 64 [golpe militar] é polêmico e,
deputado, se o senhor me respeitar, pela minha história, eu não gostaria de
entrar nessa seara“, disse G.Dias em resposta à Salles.
O
deputado voltou a insistir se o ex-ministro considerava o fato histórico como
revolução ou como golpe. No momento, foi interrompido pela deputada e
presidente do PT, Gleisi
Hoffmann (PR), que questionou qual seria a ligação das perguntas com o
MST, objeto de investigação da CPI.
“Isso
não tem pertinência“, disse Gleisi. Foi acompanhada por diferentes
congressistas e a comissão teve bate-boca entre governistas e oposição.
Salles
insistiu no tema. G.Dias, no entanto, afirmou mais de uma vez que não entrava
no escopo do motivo de ele ter sido convocado. “Eu gostaria de me ater ao
requerimento da minha convocação“.
Já
Salles afirmou que os demais militares entendem que o golpe “parou o movimento
de avanço do comunismo” no Brasil. O deputado disse ainda que a ditadura foi
uma “importante medida” e que o Exército se orgulha do golpe.
“Para
mim, soa muito estranho, para não dizer uma certa traição aos seus colegas de
caserna, o senhor não dizer que 64 foi uma boa medida“, disse Salles. O
deputado chamou ainda o golpe de “revolução” e disse que apesar de “ter seus
problemas“, foi melhor para o Brasil ter ido para a direita do que para a
esquerda.
Salles
citou ainda um suposto caso de cola durante o ano de cadete de G. Dias no qual
ele estaria envolvido.
Durante
a sessão, o deputado Éder
Mauro (PL-PA) levou uma melancia para o ex-ministro, para sugerir um
posicionamento político. Nesse momento, a defesa de G. Dias criticou ataques
pessoais ao ex-GSI. O presidente do colegiado, deputado Tenente
Coronel Zucco (Republicanos-RS), pediu que seu colega retirasse a
melancia do plenário.
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