Vice-presidente do PT nacional, o deputado federal Washington Quaquá, do Rio de Janeiro, votou para livrar dois desafetos do partido em sessão do Conselho de Ética da Câmara dos Deputados nesta quarta-feira (9).
Na
pauta de votação estava a possibilidade de abertura de um processo que poderia levar à cassação do
mandato do deputado federal mineiro Nikolas Ferreira (PL) e da
deputada Carla Zambelli, dois expoentes do bolsonarismo no Congresso Nacional.
Os dois processos foram arquivados com a ajuda do petista.
No
caso de Nikolas, o arquivamento foi decidido por 12 votos a cinco. Para Zambelli,
o placar foi de 15 votos a quatro.
Em
discurso durante a sessão, Quaquá defendeu que os parlamentares votassem pelo
arquivamento de todas as denúncias que estavam em pauta, independentemente da
acusação contra cada deputado ou deputada.
Eu
acho que nós devemos, nessa tarde aqui no Conselho de Ética, negar todas as admissibilidades como ato pedagógico, independente do mérito. Não estou falando
em nome do PT, estou falando em meu nome próprio
Em
seguida, Quaquá disse que a manifestação seria um "ato pedagógico" e
que, daqui para frente, defendia que cada deputados respondesse por suas
condutas no Conselho de Ética.
"Eu votarei para negar todas as admissibilidades e quero dizer que, nas próximas reuniões do Conselho de Ética, aí sim, avisando a todos os deputados e deputadas, pois temos que ir no mérito das coisas. Mas hoje, quero dizer que por uma questão pedagógica, de alerta aos deputados e deputadas, não acho que temos que admitir nenhuma das quebras de decoro cometidas até agora. Daqui para frente sim", defendeu.
Nikolas
Ferreira respondia, no Conselho de Ética por um discurso feito na tribuna da
Câmara dos Deputados que foi considerado transfóbico. No Dia 8 de março,
durante sessão em homenagem ao Dia Internacional da Mulher, o deputado mais
votado do Brasil colocou uma peruca e disse que poderia se manifestar pois
"se sentia mulher".
Já
Carla Zambelli foi acusada de xingar o deputado Duarte (PSB-MA) durante uma
audiência pública na Câmara que contou com a presença do ministro da Justiça,
Flávio Dino, do mesmo partido e estado do parlamentar.
Além
de Quaquá, a deputada paulista também contou com a ajuda do relator, João Leão
(PP-BA), que resolveu mudar a orientação do seu voto - passando a pedir o
arquivamento da denúncia.
"Esse
ano todos começaram com ânimos exaltados. Eu comecei com ânimo exaltado e hoje
vejo de outra maneira, que a gente pode fazer o debate de ideias sem atacar as
pessoas", justificou Zambelli.
Fonte: Itatiaia
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