Foto: Divulgação APLB
Segundo o coordenador-geral da APLB-Sindicato, Rui Oliveira, os descontos no contra-cheque dos professores da rede estadual não têm justificativa. Oliveira apontou ainda que ‘o desconto do salário dos professores durante a paralisação é mais um ato que não se justifica, o governo, ao invés de dialogar, corta salário!’. O sindicalista ainda declara que só haverá reposição das aulas após a devolução dos descontos ‘indevidos’. Em nota, a direção da APLB afirmou que acredita no diálogo e já agendou uma audiência com a secretária de Educação para esta quinta-feira (31).
Os professores da rede estadual de ensino buscaram a APLB-Sindicato
dos Trabalhadores em Educação para denunciar descontos de mais de R$ 800 nos
salários do mês de agosto, em função dos dias de paralisação em mobilização
pelo pagamento dos juros de mora dos precatórios do Fundo de Manutenção e
Desenvolvimento do Ensino Fundamental e da Valorização do Magistério (Fundef).
Enquanto
aguardava a votação do PL dos precatórios, a categoria paralisou as atividades
por oito dias – de 17 a 24 de agosto. De acordo com as denúncias recebidas pela
APLB, os contracheques foram emitidos na noite de terça (29) discriminando
descontos.
“Esperamos
que o bom senso prevaleça. Nós temos o compromisso com o alunado de reposição
das aulas e queremos a devolução imediata em folha suplementar para que os
professores tenham a garantia de que o salário será devolvido”, afirma Rui
Oliveira. Rui ainda ressalta que, além da questão dos juros e correção
monetária do precatório do FUNDEF, que já foi ingressada ação na Justiça
Federal, a APLB-Sindicato permanece mobilizada por outras pautas de interesse
da categoria.
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