Foto ilustrativa - Internet Google
O atual mandatário da nação e gastador do dinheiro público, Lula , o despagador de promessas tem queimado a própria língua junto com os militontos comuna -petistas no que diz respeito ao usos do cartão corporativo.
Ferrenho critico do ex-presidente Bolsonaro quando o acusou de fazer mal uso o língua comprida tem gastado mais com cartão corporativo neste terceiro mandato do que Jair
Bolsonaro (PL), Michel Temer (MDB) e Dilma Rousseff (PT).
Segundo o jornal Folha de São Paulo, o patamar elevado de compras e pagamentos coloca o petista com uma média de
gastos recorde. Até agora, foram fechados os extratos de sete meses do cartão
corporativo. As despesas, quando somadas, chegaram a um valor próximo de R$ 8
milhões.
Esse
ritmo leva Lula ao topo do ranking de custos bancados pelo cartão presidencial,
acima de Bolsonaro, que já apresentava contas mais altas que os antecessores.
O
petista tem gastado, por mês, cerca de R$ 1,1 milhão em média, em números
corrigidos pela inflação até agosto deste ano. Para toda a gestão Bolsonaro,
esse cálculo aponta para uma despesa de R$ 1 milhão mensal. Temer e Dilma
registraram despesas mensais menores, R$ 584 mil e R$ 905 mil, respectivamente.
Os
dados são do Portal da Transparência, mantido pela CGU (Controladoria-Geral da
União), que contém as faturas de janeiro de 2013 até agosto. Os extratos
refletem pagamentos feitos no mês anterior. Todos os dados foram corrigidos
pela inflação oficial (IPCA) acumulada até agosto.
As
comparações são com base nas faturas do CPGF (Cartão de Pagamento do Governo
Federal) da Secretaria de Administração da Presidência da República, que cuida
das despesas de Lula, de sua família e de funcionários próximos.
Os
cartões corporativos do Palácio do Planalto são geralmente usados, entre outras
despesas, para a compra de materiais, prestação de serviços e abastecimento de
veículos oficiais. Também financiam a operação de segurança do presidente em
viagens, além da manutenção e realização de eventos na residência oficial, o
Palácio da Alvorada.
Mesmo
comparando os gastos de Lula apenas com as faturas dos sete primeiros meses dos
governos Bolsonaro, Temer e Dilma, o atual presidente apresenta despesas mais
altas.
Enquanto
o cartão de Lula chegou a cerca de R$ 8 milhões, o de Bolsonaro somou R$ 5,3
milhões nos sete primeiros meses de mandato. Os extratos de Temer e Dilma foram
mais baixos, R$ 3,8 milhões e R$ 4,9 milhões, respectivamente. Os números
também foram corrigidos pela inflação.
Procurado,
o Palácio do Planalto afirmou que a maior parte das despesas de Lula nesse
período está relacionada a viagens que o presidente fez ao exterior.
O
presidente fez 19 viagens nos seus oito primeiros meses de governo. A fatura de
junho no qual gastou quase R$ 2 milhões corresponde às despesas de maio.
Naquele mês, Lula foi para a coroação do rei Charles 3º na Inglaterra, para o
Japão e para a Itália.
Não
é possível, no entanto, conferir o detalhamento das informações e das despesas,
pois foram classificadas como sigilosas pela CGU.
Os
valores totais das despesas do cartão da Presidência são divulgados, mas há
sigilo em relação aos gastos, como alimentação e transporte do presidente. O
argumento é que são informações sensíveis da rotina presidencial e que a
exposição pode colocar o chefe do Executivo em risco.
Os
cartões corporativos foram criados em 2001, no governo Fernando Henrique
Cardoso (PSDB). Eles são distribuídos a pessoas que ocupam postos-chave da
gestão pública e cobrem despesas de urgência pela compra de produtos e serviços
ou pela cobertura de gastos de viagens.
O
STF (Supremo Tribunal Federal) derrubou, em decisão de novembro de 2019,
trechos de um decreto de 1967 para dar transparência a gastos do Palácio do
Planalto, inclusive com cartões corporativos.
Em
2020, foi revelado que as faturas de Bolsonaro estavam mais altas que nas
gestões Temer e Dilma não havia ainda informações sobre as despesas nos
governos anteriores de Lula. Na época, também não havia detalhamento das
compras e pagamentos feitos.
Petistas,
então, passaram a defender a investigação do uso do cartão e, ao longo do
mandato de Bolsonaro, pediam a quebra de sigilo dos gastos.
O
Palácio do Planalto foi questionado pela Folha se pretende mudar a regra ao longo
deste governo Lula e divulgar o detalhamento de despesas. No entanto, a Secom
(Secretaria de Comunicação Social) reforçou que esse tipo de informação pode
colocar em risco a segurança do presidente. Por isso, são ultrassecretas, com
base na Lei de Acesso à Informação.
Com
menos de 15 dias de governo, o Palácio do Planalto divulgou, em janeiro, uma
planilha que quebrou o sigilo dos extratos dos cartões corporativos de
Bolsonaro, Temer, Dilma e também dos primeiros dois mandatos de Lula, que, até
hoje, continuam fora da base de dados do Portal da Transparência.
A
soma das faturas apresentadas na planilha com gastos detalhados apresenta
divergências em relação ao que consta no Portal da Transparência. Por isso, o
mais indicado é fazer comparações levando em consideração apenas uma base de
informações. A planilha de janeiro ainda não foi atualizada com as despesas de
Lula em 2023.
Enquanto
os dados do cartão de Lula não são abertos, a oposição no Congresso tenta
avançar na apuração dessas despesas. A Comissão de Fiscalização Financeira e
Controle, presidida pela deputada Bia Kicis (PL-DF), aliada de primeira hora de
Bolsonaro, aprovou em junho um requerimento para que o TCU (Tribunal de Contas
da União) faça uma auditoria nos gastos.
O
pedido foi apresentado pelo deputado federal Kim Kataguiri (União Brasil-SP). O
partido dele tem três ministérios no governo Lula, mas uma ala da sigla é
oposição a Lula.
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