Por: Taciano Medrado
A sede por arrecadação do ministro da Fazenda, Haddad, o ex-poste de Lula, desafia a mais simples das lógicas. Agora o petista, doido por dinheiro, (no mínimo pra bancar o PT e seus aliados) decidiu enquadrar a saudável bicicleta ou bike no rol dos produtos notoriamente prejudiciais à saúde e ao meio ambiente, como cigarros e bebidas alcoólicas. Isso se dá no contexto do novo Imposto Seletivo Federal (IS), popularmente conhecido como “imposto do pecado”.
Pois é acreditem!
Segundo Associação Brasileira do Setor de Bicicletas, a tributação atual das bicicletas já é significativamente alta no Brasil, correspondendo a 72% do custo total. Além disso, a maioria das bikes no país não é produzida na Zona Franca de Manaus, o que significa que a maior parte da indústria de bicicletas no Brasil seria negativamente impactada por essa medida.
De acordo com dados do IBGE e RAIS, 82% de toda a produção de bicicletas no país seria afetada, quase 90% das bicicletas comercializadas ficariam mais caras, 87,5% da mão de obra formalmente empregada na indústria de bicicletas seria impactada negativamente, e 98,7% dos estabelecimentos industriais de bicicletas e componentes no país passariam a pagar imposto seletivo.
Em reação a inclusão das bikes no imposto seletivo, dezenas de organizações e empresas do setor de bicicletas lançaram nesta segunda-feira (18) a campanha #SALVEABIKE, que espera reunir o maior número possível de assinaturas em um abaixo-assinado que pede a retirada das bicicletas do Imposto Seletivo, e fizeram um abaixo-assinado no site salveabike.com.br.
“A mera possibilidade da inclusão da bicicleta no ‘imposto do pecado’ é um contrassenso por si só, pelo simples fato de que a bicicleta é uma ferramenta que representa o oposto dos produtos nocivos: ela faz bem à saúde e o seu uso auxilia no combate às mudanças climáticas”, afirma Rodrigo Coelho, presidente do Conselho Deliberativo da Aliança Bike
Já fiz minha parte assinei o abaixo - assinado e voce ?
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