Por: Taciano Medrado
Não há dúvidas que a “apaixonite aguda” do ministro Dias Tófolli do STF por Lula escancarou de vez. Não há mais a liturgia do cargo, o que vale é defender o petista e tentar transforma-lo em um “injustiçado” perante a nação e ao mundo.
Depois de pedir desculpas a Lula por ter impedido dele ir ao velório do irmão
tão logo o “sistema “ o transformou em presidente do pais, o senhor Dias
Tóffoli tem agido de forma, no mínimo estranha para quem ocupa um cargo, que
traz consigo a prerrogativa da imparcialidade e da obediência fiel aos princípios
constitucionais e as leis.
No último dia 6, Toffoli escreveu em outra decisão que a prisão de Lula foi uma "armação" e "um dos maiores erros judiciários da história do país".
Agora
o Ministro da Suprema Corte José Dias Toffoli anulou todos os processos contra
o juiz federal Eduardo Appio, titular da vara onde tramitam os processos
da Lava Jato. Com isso, o magistrado tende a retomar o julgamento das
ações da operação, após ter sido julgado na corte de apelação, em Porto Alegre
e traz de volta o juiz Eduardo Appio que
estava afastado desde maio.
Naquele
mês, o Conselho do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) o suspendeu
da 13ª Vara Criminal da Justiça Federal do Paraná porque Appio teria
supostamente ameaçado o filho de um desembargador numa ligação, gravada sem
autorização judicial.
O
TRF-4 também declarou Appio suspeito
para julgar ações da operação a pedido do Ministério Público Federal (MPF).
Citou atos do magistrado que levantaram suspeitas de sua simpatia pelo
presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que foi réu da Lava Jato.
Só uma razão para que Tóffoli queira trazer de volta Appio para onde
tramitam os processos da Lava-jato que é arregimentara aliados e fazer um “Task
Force” em defesa dos interesses do descondenado Luiz Inácio Lula da Silva.
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