Assopra pra depois bater

Foto reprodução 

Da redação
Por: Taciano Medrado


Como já virou rotina toda acusação que chega aos tribunais superiores da justiça brasileira contra o ex-presidente Jair Bolsonaro terem sentenças  as seu desfavor, soa como surpresa que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) tenha rejeitado em sessão dessa terça-feira (17) três ações na qual o ex-presidente  era acusado de abuso poder político durante a campanha eleitoral de 2022.


As ações foram movidas pelas as coligações do PT e PSOL que questionaram a realização de uma reunião de Bolsonaro com governadores e cantores sertanejos, entre os dias 3 e 6 de outubro, para anunciar apoio político para a disputa do segundo turno do pleito.



Consciências pesadas?

 

Por maioria de votos, o tribunal entendeu que, apesar da conduta eleitoreira, a reunião não foi suficiente para caracterizar abuso de poder político na mesma sessão do dia,  o TSE também absolveu Bolsonaro em mais duas ações que tratam de lives realizadas durante as eleições. Nesse processo Bolsonaro estava sendo julgado por ter realizado  uma live  no dia 21 de agosto de 2022, dentro da biblioteca do Palácio da Alvorada, para apresentar propostas eleitorais e pedir votos a candidatos apoiados por Bolsonaro. Por um  milagre, a maioria dos ministros entendeu que, apesar da realização da live, a conduta do ex-presidente não teve gravidade suficiente para configurar abuso de poder político, porque uma liminar do TSE impediu a realização de novas transmissões nos mesmos moldes. O general Braga Netto, vice na chapa da Bolsonaro, também foi absolvido. 


Defesa


Na semana passada, no início do julgamento, o advogado Tarcísio Vieira de Carvalho, representante de Bolsonaro, questionou a legalidade da análise conjunta das três ações e afirmou que a medida prejudica a defesa.


Sobre a realização das lives, o advogado afirmou que não foi usada a estrutura estatal. Segundo o defensor, as transmissões foram feitas por meio das redes privadas de Bolsonaro.


Afinal, para que  mais condenações, se a maior delas já aconteceu? A inelegibilidade do ex-presidente retirando-lhe  os direito políticos e portanto uma ameaça ao Lulapetismo neutralizada. Plagiando declarações de certos ministros : "Missão cumprida!" , " vencemos o bolsonarismo" ; "perdeu mané".


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