Foto captura de tela - JP
Israel
ordenou nesta 6ª feira (20.out.2023) a evacuação dos residentes de Kiryat
Shmona, cidade localizada no norte do país, perto da fronteira com o Líbano. A
medida ocorre em meio a ofensivas do Hezbollah, grupo extremista islâmico
sediado no território libanês. A
informação foi dada pelas Forças de Defesa de Israel no X (antigo
Twitter).
Na
4ª feira (18.out), o chefe do gabinete político do Hamas, Ahmed Abdul-Hadi,
afirmou que o grupo extremista palestino “coordena de perto” as próximas ações na guerra com o
Hezbollah. “Temos relações muito fortes com o Hezbollah. Estávamos
cooperando com o Hezbollah antes e depois do ataque a Israel e agora estamos em
plena cooperação”, disse.
Na
última semana, o vice-líder do Hezbollah, Naim Qassem, falou em contribuir na guerra contra Israel e comemorou a ação do Hamas que resultou no atual
conflito. O Hezbollah afirma ter aproximadamente 100 mil militares na
ativa. Leia mais sobre o assunto nesta reportagem do Poder360.
Kiryat
Shmona tem uma população de mais de 20.000 habitantes e fica a cerca de 2 km da
cerca da fronteira. Na 2ª feira (16.out), Israel já havia ordenado a evacuação de 28 comunidades que ficam a até 2 km da
fronteira com o Líbano. Os moradores foram transferidos para residências
financiadas pelo governo.
Israel isolou, no domingo (15.out), uma área de 4 km da
fronteira com o Líbano e a interrupção do serviço de GPS na região.
Entenda
a guerra no Oriente Médio
O Hamas atacou Israel em 7 de outubro e reivindicou a autoria da ação;
Benjamin
Netanyahu declarou guerra ao Hamas e falou em destruir o grupo;
Israel
respondeu com bombardeios à Faixa de Gaza e um cerco à região;
o
Hamas ameaçou matar reféns em retaliação à resposta militar
israelense;
depois
de privar Gaza de água e alimentos, Israel preparou uma invasão por terra, água e mar;
o
conflito já deixou 5.188 mortos (1.403 israelenses e 3.785
palestinos);
EUA
e países europeus pediram que outros países fiquem de fora da guerra;
Irã disse não ter relação com os ataques;
Lula chamou os ataques de “terrorismo”, mas
relativizou episódio;
governo
já repatriou 1.135 brasileiros na operação Voltando em
Paz;
3
brasileiros morreram: Ranani Glazer, Bruna Valeanu e Karla Mendes.
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