Apenas
de julho a setembro de 2023, as micro e pequenas empresas (PMEs), movimentaram
R$ 839 milhões com vendas online. Esse valor é 20% superior na comparação ao
mesmo período em 2022 — quando foram somados R$ 699 milhões. Os dados
fazem parte do levantamento realizado pela Nuvemshop, – uma plataforma para
criação de lojas virtuais –.
De
acordo com o levantamento, no terceiro trimestre deste ano, houve aumento de
22% sobre o volume de pedidos online, passando de 2,7 milhões para 3,4 milhões.
Dentre os setores que mais se destacaram no período estão: Moda (R$ 297 milhões), Saúde
& Beleza (R$
74 milhões) e Acessórios (R$ 57 milhões). O setor de Casa & Jardim apresentou o
maior crescimento no período (R$41,5 milhões). O segmento teve um aumento de 62% em comparação
a 2022, quando registrou R$25,5 milhões.
Ainda
segundo o estudo realizado pela NuvemShop, os segmentos mais explorados pelas
micro e pequenas empresas são o de moda (30%), seguido dos acessórios (17%) e
Casa & Decoração (10%). Além disso, o levantamento também indica os tipos
de produtos vendidos online: 41,5% dos lojistas preferem trabalhar com revenda
de produtos nacionais, enquanto 35% têm fabricação artesanal própria.
Para
o gerente de relacionamento com o cliente do Sebrae Nacional, Enio Pinto, esses
números refletem a importância das micro e pequenas empresas para a
economia brasileira.
“Esses
pequenos negócios movimentam um terço do nosso PIB e mais de 50% de todos os
empregos formais estão dentro de um pequeno empreendimento.”
Micro
e Pequenas Empresas
Segundo
o Sebrae, no primeiro semestre deste ano 868,8 mil pequenos
empreendimentos foram criados no país, entre microempresas, empresas de pequeno
porte e microempreendedores individuais (MEI).
De
acordo com o estudo, as microempresas (ME) e empresas de pequeno porte (EPP)
contabilizaram 183,1 mil novas empresas abertas nos seis primeiros meses de
2023. O resultado deste ano foi o melhor dos três últimos semestres. No mesmo
período em 2022 foram 171,7 mil e em 2021 foram 168,9 mil aberturas de pequenos
negócios.
“O
Brasil foi afetado e as pequenas empresas foram muito mais afetadas ainda pela
Covid 19. As estatísticas mostram que durante os piores meses da epidemia,
entre 2020 e 2021, fecharam cerca de 1 milhão de pequenas empresas no Brasil”,
salienta o professor de economia da Universidade de São Paulo (USP), Paulo
Feldmann
Apesar
de os dados mostrarem um crescimento do número das micro e pequenas empresas no
país, o empreendedor ainda pode encontrar dificuldades na hora de abrir o seu
negócio, como ressalta o empresário brasiliense, Roberto Camilo.
"Se
a gente for parar para pensar que o processo demora muito tempo, a documentação
exigida é muito criteriosa, também tem a exigência da garantia, além da
garantia real você precisa de fiador. Então, o empresário que tá começando, um
jovem que se formou e quer empreender ele não tem imóvel no nome dele,
dificilmente ele vai conseguir um fiador que coloque o nome dele no banco pra
poder garantir esse empréstimo pra ele?”.
Fonte: Brasil 61
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