Foto: Reprodução/Assessoria
Por: Tatiane Bertolino/Sou Agro
Os
fertilizantes de solo desempenham um papel fundamental na agricultura,
fornecendo nutrientes essenciais para as plantas, como nitrogênio (N), fósforo
(P) e potássio (K) e outros elementos importantes como cálcio, magnésio e enxofre.
Eles são absorvidos pelas raízes das plantas e suprem suas necessidades
nutricionais, atuando no desenvolvimento saudável delas. Na prática, isso
significa que influenciam no crescimento, na produção de frutos e na qualidade
dos produtos colhidos.
Importantes
para a correção de deficiências nutricionais do solo, fornecem os nutrientes
que estão em falta e garantem um suprimento adequado para as culturas. Podem
ainda ajudar a melhorar a estrutura do solo, promover a atividade microbiana
benéfica, aumentar sua capacidade de retenção de água e a disponibilidade de
nutrientes para as plantas, o que contribui para o aumento da produtividade das
culturas, com crescimento vegetativo e formação de frutos e sementes.
Existem
diferentes tipos de fertilizantes de solo disponíveis, permitindo que os
agricultores ajustem as formulações de acordo com as necessidades específicas
de suas culturas. Por exemplo, as com maior demanda de nitrogênio podem receber
fertilizantes com maior concentração desse nutriente, enquanto culturas que
requerem mais fósforo podem ser beneficiadas com fertilizantes ricos nesse
elemento.
Só
o que a planta necessita
Um
fertilizante que tem se mostrado mais benéfico não só ao solo, mas ao próprio
produtor pela facilidade de manejo e economia é o de liberação gradual, que
fornece nutrientes essenciais às plantas de acordo com o que elas necessitam, o
que reduz desperdícios e impacto ambiental e maximiza a eficiência da
fertilização. Esses fertilizantes têm grânulos de nutrientes revestidos com uma
substância que controla a liberação, como enxofre e/ou polímeros, e, à medida que
a água penetra e solubiliza o nutriente, estes são disponibilizados de maneira
gradual ao solo ao longo do tempo.
Com
esse tipo de tecnologia, o produtor faz apenas uma aplicação no início no
plantio e, como o produto fica disponível por um certo tempo, ele reduz as
perdas tanto de volatilização quanto lixiviação quando comparado com os
fertilizantes convencionais. Bem diferente de aplicações de produtos
convencionais como ureia, por exemplo, que ocorrem pelo menos duas vezes”,
explica Thiago Sylvestre, gerente de Produto Fertilizantes de Solo da ICL.
Segundo o engenheiro agrônomo, em razão de a dose do fertilizante de liberação
gradual ser menor também há uma melhora na logística de aplicação e ainda na
mão-de-obra, que pode ser usada para outros trabalhos na propriedade.
Descarbonização
da agricultura – Do ponto de vista ambiental, os fertilizantes de liberação
gradual contribuem para a descarbonização da agricultura por agirem de forma
diferente dos convencionais, que, quando aplicados a lanço, ficam na superfície
do solo e, com altas temperaturas, tendem a ter parte da ureia volatilizada,
tornando-se amônia, em NH3 e, então, em gases de efeito estufa. “Fertilizantes
de liberação gradual requerem doses menores e pode ser feita uma aplicação
única. Além desses benefícios os agricultores economizam porque precisam entrar
menos vezes com o maquinário na lavoura para adubar, o que também ajuda a
reduzir as emissões de CO2 dos implementos”, explica Sylvestre.
Disponibilidade
dos nutrientes durante todo o ciclo da cultura.
Maior
desenvolvimento do sistema radicular e maior tolerância aos estresses.
Produto
de alta fluidez. Mantém a correta dose durante a aplicação.
Maior
eficiência, quando comparado a adubos convencionais.
Maior
produtividade.
“Temos
um longo histórico de análises científicas, de condução de ensaios e de
acompanhamento de lavouras comerciais nas principais regiões produtoras de
diversas culturas para oferecer um produto de primeira linha que contribui para
o sucesso do agricultor: Polyblen, que neste ano completa 10 anos no mercado”,
afirma Sylvestre. “Foram muitos anos de aprimoramento tecnológico e de
investimentos em equipamentos de última geração para produzir um fertilizante
diferenciado e de excelente qualidade, que tem sua superioridade ratificada por
renomadas instituições de pesquisas brasileiras”, completa.
Mais
sacas por hectare
Aumento
médio de produtividade para milho safrinha de 8 sacas/ha em
comparação com o manejo convencional. Ao longo dos últimos dez anos, a linha
Polyblen da ICL para a cultura resultou em um incremento de mais de 8.200.000
sacas nas áreas onde foi utilizado.
Aumento
médio de produtividade para café de 4 sacas/ha em comparação com o
manejo convencional. Ao longo dos últimos 10 anos, um incremento de produção de
mais de 1.280.000 sacas nas áreas onde foi utilizado.
Aumento
médio de produtividade para cana-de-açúcar de 16 t/ha em comparação
com o manejo convencional. Ao longo dos últimos 10 anos, um aumento de produção
de 5.120.000 toneladas nas áreas onde foi utilizado e uma redução de emissões
de 0,39 tCO2 eq/ha, o que garante maior geração de CBios, consequentemente
um benefício econômico e sustentável.
“É
importante destacar que a aplicação adequada dos fertilizantes de solo,
seguindo as recomendações de dose e época de aplicação, é essencial para obter
os melhores resultados. O manejo responsável dos fertilizantes também é crucial
para minimizar os impactos ambientais e garantir uma agricultura sustentável”,
conclui o engenheiro agrônomo.
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