* Foto: Reprodução/Instagram/Acarajé da Ro
(*) Matheus Simoni é jornalista
A
recente declaração de patrimônio dada pelo Rio de Janeiro ao acarajé continua
apimentando o noticiário baiano. Após polêmica nas redes sociais, foi a vez do
Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia (IPAC) se manifestar e
declarar mais uma vez que o quitute é, de fato, uma iguaria original do estado.
De acordo com o órgão, o registro feito pelo Governo do Estado em 2012 do
chamado "Ofício da Baiana" inclui, além das indumentárias e do
tabuleiro, a feitura e o próprio bolinho de 'akará'.
Sendo
assim, o acarajé é um bem protegido pela Bahia. "O acarajé é uma tradição
afrodescendente na Bahia, herança cultural presente em terreiros de candomblé e
nos tabuleiros da baiana de acarajé. Neste caso da proteção legal através do
Registro de Bem Imaterial, não se aliena o acarajé da baiana de acarajé. Não é
uma prática legal da política patrimonial alienar o objeto protegido de quem o
faz, de quem o pratica e o exerce. Neste caso específico, a salvaguarda do
akará está atrelada à baiana de acarajé", diz o IPAC, em nota enviada
ao Alô Alô Bahia.
Na avaliação do órgão, nessa situação em particular, a composição do chamado patrimônio cultural é um "conjunto de bens culturais que não podem ser desvirtuados, trocados e nem distanciados". "Não existe a carioca de acarajé, a paulista de acarajé, a monja ou freira de acarajé. Na Bahia, existe a baiana do acarajé", esclarece.
O
acarajé já é reconhecido em Salvador como um item cultural da cidade. A lei
municipal, aprovada em 2002 pelo então prefeito Antonio Imbassahy, institui
como Patrimônio Cultural de Salvador, o acarajé, "iguaria da culinária
baiana, comida afrodescendente".
(*) repórter e escreve para o Alô Alô Bahia
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