Foto reprodução - STF
O
ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), mandou soltar
nesta 6ª feira (24.nov.2023) mais um preso por envolvimento nos atos
extremistas contra os prédios da Praça dos Três Poderes, no 8 de Janeiro.
O
réu Geraldo Filipe da Silva é o 8º preso do 8 de Janeiro solto desde a morte de Cleriston Pereira da Cunha. Além de ter sido
solto, a PGR (Procuradoria Geral da República) pediu na 2ª feira (20.nov) que
fosse absolvido das acusações. Eis a íntegra do parecer (PDF – 3 MB).
Na
4ª feira (22.nov), Moraes mandou soltar outros 7 presos por envolvimento com os
atos de vandalismo. Eles receberam parecer favorável à liberdade provisória da
PGR (Procuradoria Geral da República). Dos réus liberados, 4 têm os processos
públicos e 3 estão em sigilo.
Jairo
de Oliveira Costa, Tiago Santos Ferreira, Wellington Luiz Firmino e Jaime
Junkes estavam presos preventivamente pelo envolvimento na depredação. De 25 de
agosto a 16 de outubro, a PGR também emitiu pareceres favoráveis para eles
receberem liberdade provisória. Eis as íntegras aqui (PDF – 287 kB), aqui (PDF – 289 kB) e aqui (PDF – 291 kB).
Apesar
de Moraes ter autorizado a soltura dos presos, eles terão que usar tornozeleira
eletrônica, assim como os outros réus do 8 de Janeiro soltos. Além disso,
terão também que acatar as seguintes medidas:
recolhimento
domiciliar noturno e aos finais de semana;
proibição
de se ausentar da comarca;
apresentação
à Justiça todas às segundas-feiras;
entrega
de passaportes;
suspensão
do porte de arma de fogo em nome da pessoa investigada, assim como certificados
CAC (Colecionador, Atirador Desportivo e Caçador);
proibição
de utilização de redes sociais; e
proibição
de contato com os demais envolvidos na investigação.
MORTE
DE PRESO DO 8 DE JANEIRO NA PAPUDA
Cleriston
Pereira da Cunha morreu na manhã de 2ª (20.nov) nas dependências da
Penitenciária da Papuda, em Brasília. O réu preso pelos atos do 8 de Janeiro
teve um mal súbito durante o banho de sol, segundo a administração do presídio.
Socorristas
realizaram procedimento de reanimação cardiorrespiratória, mas ele não
resistiu.
Cleriston
foi preso no Senado durante os eventos do 8 janeiro. Segundo a defesa, o
acusado não participou dos atos e entrou no Congresso para se proteger das
bombas de gás lançadas pelos policiais que reprimiram os atos.
Em
petição encaminhada ao ministro em 7 de novembro, a defesa de Cleriston havia a
Moraes a soltura do acusado. Segundo o advogado Bruno Azevedo de Sousa, Cleriston
tinha parecer favorável da PGR para ser solto, mas o pedido não foi julgado.
Com informações do Poder 360
Para ler a matéria na íntegra acesse nosso link na página principal do Instagram. www: professsortaciano medrado.com e Ajude a aumentar a nossa comunidade.
AVISO: Os comentários são de responsabilidade dos autores e não representam a opinião do Blog do professor Taciano Medrado. Qualquer reclamação ou reparação é de inteira responsabilidade do comentador. É vetada a postagem de conteúdos que violem a lei e/ ou direitos de terceiros. Comentários postados que não respeitem os critérios serão excluídos sem prévio aviso. Guarda Municipal de Juazeiro participa de palestra sobre a Lei Maria da Penha e combate à violência doméstica.
Postar um comentário