Neurologista esclarece preconceito em torno da Epilepsia


Médica lança luz sobre a realidade dos pacientes de epilepsia e os estigmas que cercam essa condição neurológica


A epilepsia é uma das condições neurológicas mais comuns em todo o mundo, afetando milhões de pessoas de todas as idades, gêneros e origens étnicas. Apesar de sua prevalência, os pacientes com epilepsia frequentemente enfrentam estigmas e discriminação que, em muitos casos, são mais debilitantes do que a própria doença. A neurologista Bárbara Azevedo, professora da Faculdade Estácio, vinculada ao Instituto de Educação Médica (IDOMED), de Juazeiro, discute a importância de abordar o preconceito associado à epilepsia e destaca como a educação e o conhecimento podem ajudar a combater essa problemática.


O estigma em relação à epilepsia tem raízes profundas na história. “Durante séculos, a epilepsia foi mal compreendida e associada a crenças supersticiosas. Muitos mitos surgiram em torno da doença, perpetuando uma visão negativa da mesma. Alguns mitos comuns incluem a ideia de que a epilepsia é contagiosa, que as pessoas com epilepsia são mentalmente deficientes ou até mesmo que estão possuídas por espíritos malignos. Esses estigmas históricos persistem até hoje e afetam a qualidade de vida dos pacientes”, destaca a médica.


O estigma associado à epilepsia pode ter consequências devastadoras. Muitos pacientes se sentem isolados e envergonhados devido à falta de compreensão da sociedade. Isso pode resultar em problemas emocionais, como depressão e ansiedade. Além disso, o estigma pode afetar as oportunidades educacionais e de emprego dos pacientes, limitando suas perspectivas de vida.


Bárbara Azevedo destaca a importância de reconhecer que a epilepsia é uma condição médica como qualquer outra e que as pessoas com epilepsia merecem respeito, compreensão e apoio. “A educação desempenha um papel fundamental na redução do estigma, tanto entre o público em geral quanto entre os próprios pacientes. Quanto mais as pessoas souberem sobre a epilepsia, mais aptas estarão a combater os estigmas e a apoiar aqueles que vivem com essa condição”, pontua a professora.


Além disso, Bárbara Azevedo ressalta a necessidade de campanhas de conscientização que alcancem o público em geral. Essas campanhas podem desafiar mitos e estereótipos, promovendo uma visão mais precisa da epilepsia. “Compreender que a epilepsia é uma condição neurológica que pode ser tratada com medicamentos e que a maioria das pessoas com epilepsia pode levar vidas produtivas e saudáveis é essencial para combater os estigmas”, finaliza e complementa a médica.


Texto e foto: Ascom/edusaude


 

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