Como pagar as contas do começo do ano; especialista dá dicas de planejamento


Imposto de Renda, IPVA, IPTU e material escolar costumam pressionar o orçamento das famílias brasileiras nos primeiros meses do ano. Pagar todos os impostos exige não apenas planejamento das famílias, mas inteligência na hora de definir prioridades. 


Segundo o educador financeiro Jônatas Bueno, é preciso estar atento às condições de pagamento que o governo – seja ele federal, estadual ou municipal – oferece antes de quitar os impostos. 


"Tem que se pensar: 'em qual dessas obrigações eu consigo ter o maior desconto se eu pagar à vista?'. Por quê? Se a pessoa não consegue pagar todas as obrigações, ela vai escolher uma ou algumas delas, para deixar as outras de lado, que vão ser parceladas. Então, ela tem que entender que o melhor para ela pagar à vista é a obrigação que tem maior desconto", recomenda. 


Há estados que oferecem descontos de até 28% no valor total do IPVA para os contribuintes que efetuam o pagamento à vista, por exemplo. 


Se não houver possibilidade de pagar as despesas à vista, Bueno orienta o cidadão a buscar o parcelamento junto aos órgãos competentes, mas sempre no menor número de vezes possível. "O governo, geralmente, é implacável para cobrar as suas dívidas. Uma parcela que fica atrasada costuma negativar o nome, dar restrições no CPF e os juros são altíssimos. Não é interessante que você fique com essa dívida por longos períodos", diz. 


Dividir essas despesas em várias parcelas pode ser a única alternativa para várias famílias não ficarem inadimplentes, mas, para quem tem opção, é importante evitar o alongamento dos débitos. "Vamos considerar que a pessoa parcele todas as obrigações do início do ano. Ela vai ter um peso muito grande ao longo dos primeiros meses."


Mapeamento de receitas 


Para o educador financeiro, montar a chamada "reserva de emergência" ao longo do ano é a melhor estratégia para o brasileiro conseguir lidar com o volume de tributos e despesas que ocorrem no início de cada ano. "É interessante que exista uma reserva, por mais que se comece com R$ 50 por mês, porque, além dos gastos extras, como IPTU, IPVA, seguro do automóvel, podem acontecer imprevistos que podem necessitar de um gasto maior que o salário da pessoa consegue suportar", diz. 


No entanto, segundo a Confederação Nacional da Indústria (CNI), apenas três em cada dez brasileiros conseguem poupar dinheiro no fim do mês. Se não há poupança, pode-se buscar renda extra ou fazer um mapeamento de recursos que podem entrar ao longo dos meses, como a restituição do IR ou antecipação do 13º salário, orienta o especialista. 


Fonte: Brasil 61




Para ler a matéria na íntegra acesse nosso link na página principal do Instagram. www: professsortaciano medrado.com  e  Ajude a aumentar a nossa comunidade.


AVISO: Os comentários são de responsabilidade dos autores e não representam a opinião do Blog do professor Taciano Medrado. Qualquer reclamação ou reparação é de inteira responsabilidade do comentador. É vetada a postagem de conteúdos que violem a lei e/ ou direitos de terceiros. Comentários postados que não respeitem os critérios serão excluídos sem prévio aviso. Guarda Municipal de Juazeiro participa de palestra sobre a Lei Maria da Penha e combate à violência doméstica.

Faça um comentário

Postagem Anterior Próxima Postagem