Foto reprodução Web
A
Justiça do Rio de Janeiro manteve a condenação do deputado federal Lindbergh
Farias (PT-RJ) por improbidade administrativa. Desembargadores da 9ª
Vara Cível do TJ-RJ (Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro) negaram a apelação
do atual congressista, de um ex-vereador de Nova Iguaçu e de 11 outras pessoas
envolvidas no caso. Ele foi condenado a pagar R$ 640.000 de multa e ter os
direitos políticos suspensos por 5 anos. Eis a íntegra do despacho (PDF – 4 MB).
A
denúncia do MP (Ministério Público) diz que de 2005 a 2007, enquanto prefeito
de Nova Iguaçu, Lindbergh Farias nomeou 11 parentes do então vereador José
Agostinho Souza para cargos comissionados. Em troca, Agostinho deveria
desistir de instaurar uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) contra
Farias.
Comissionados,
os familiares não teriam exercido funções públicas e continuaram trabalhando
particularmente para o então vereador. Segundo as investigações, depois que
Agostinho não foi reeleito para a Câmara Municipal de Nova Iguaçu em 2008, o
então prefeito exonerou os funcionários ligados ao ex-vereador.
Agostinho
foi condenado, também, a pagar uma multa de R$ 640.000 e teve os direitos
políticos suspensos. Os 11 contratados indevidamente foram condenados a
devolver o dinheiro recebido e a pagar uma multa de 33,3 salários como
funcionários públicos.
A
decisão para manutenção da sentença foi decidida por unanimidade entre 3
desembargadores da Corte. Na decisão, o desembargador Luiz Roldão de Freitas
disse que o ex-prefeito causou prejuízo ao município, contribuindo para que o
então vereador ilicitamente e obtivesse indevida vantagem econômica.
O Poder360 tentou
entrar em contato com o deputado Lindbergh Farias, mas não obteve retorno até a
publicação desta reportagem. O espaço continua aberto para manifestação.
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