Uma
pesquisa recente feita pelo instituto Insper mostra que apenas 40% dos alunos
que entraram num ensino técnico conseguem se formar. Os motivos para a evasão
são muitos — eles vão desde a necessidade de trabalhar até frustrações do
aluno com relação ao curso ou à instituição que frequenta.
Uma
nova metodologia usada na Educação de Jovens e Adultos (EJA) do Sesi tem
apresentado bons resultados em relação à formação dos estudantes. O gerente de
Educação Básica do Sesi Nacional, Leonardo Lapa, explica que o currículo é
organizado por competências e habilidades importantes para o estudante e para o
mundo do trabalho.
“A
nossa grande meta, ao pensar uma nova EJA que olhasse para o aluno, para a
individualidade dele e que reconhecesse os saberes dele, era fazer a mudança
nessa realidade. E, depois de termos implementado o programa em mais de 25
estados, depois de mais de 200 mil estudantes terem passado por essa
metodologia, nós temos uma taxa de conclusão de 72% a 82%”, informa.
A
nova metodologia utilizada pelo Sesi busca que o aluno conclua o ensino em
até 13 meses, com uma completa formação com foco no mercado de trabalho.
Também
na contramão dos altos números de evasão, estão os Institutos Federais, onde,
segundo um levantamento do Tribunal de Contas da União (TCU), no ensino médio
integrado — que reúne o ensino médio regular e o profissionalizante — a taxa de
evasão varia entre 4,5% e 5%. O que é menos da metade da evasão do ensino médio
regular, que chega a 11%.
Para
a professora Andrea e Silva, coordenadora geral de ensino do Instituto Federal
de Brasília, a forma como o ensino é oferecido ao aluno, influencia diretamente
nesses números.
“Na
formação do ser humano, das oportunidades de fazer ciência, extensão, de um
ensino de muita qualidade, preocupado com o lado social, das relações humanos,
então quando esse estudante sai apto para o mercado de trabalho, ele sai com
toda essa bagagem.”
Educação
que abre horizontes
Quando
foi sorteada para estudar no Instituto Federal de Brasília, a estudante Loreans
Honório tinha 14 anos e não imaginava que carreira pretendia seguir. Três anos
depois, a jovem de 17 anos está se formando no ensino integrado, sai com dois
diplomas: do ensino médio e do ensino profissionalizante em informática. E uma
visão de mundo muito diferente.
“Eu
nunca me vi na área de informática, mas quando você entra, os professores fazem
uma aula tão imersiva que quando você está participando, começa a gostar e
pensa: talvez eu queira fazer isso da minha vida.”
Geração
de emprego e renda
O
deputado federal Henderson Pinto (MDB-PA) acredita que uma das políticas
prioritárias do Brasil precisa ser a geração de emprego e renda, principalmente
para a juventude. E o fortalecimento do ensino técnico profissionalizante pode
ser um dos caminhos para se alcançar esse fortalecimento.
“Ele
já prepara esse aluno para o mercado de trabalho, com isso a gente tem uma
possibilidade real que essa pessoa não somente fique no ensino profissionalizante,
mas ele possa dar entrada no mercado de trabalho para ajudar o Brasil a
melhorar seus índices de emprego e renda e também ter a possibilidade de fazer
um curso superior.”
Segundo
o parlamentar, o ensino técnico é mais uma oportunidade de ingressar no mundo
do trabalho e um pontapé inicial para a profissionalização.
Fonte: Brasil 61
Para ler a matéria na íntegra acesse nosso link na página principal do Instagram. www: professsortaciano medrado.com e Ajude a aumentar a nossa comunidade.
AVISO: Os comentários são de responsabilidade dos autores e não representam a opinião do Blog do professor Taciano Medrado. Qualquer reclamação ou reparação é de inteira responsabilidade do comentador. É vetada a postagem de conteúdos que violem a lei e/ ou direitos de terceiros. Comentários postados que não respeitem os critérios serão excluídos sem prévio aviso. Guarda Municipal de Juazeiro participa de palestra sobre a Lei Maria da Penha e combate à violência doméstica.
Postar um comentário