O
Planalto não vai confrontar o STF e quer que parlamentares mudem a lei. ( Foto:
Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil)
(*)
Claudio Humberto
O
governo Lula (PT) não quer ficar “refém” do Supremo Tribunal Federal (STF) e
deve patrocinar no Congresso a mutilação da lei que protege empresas estatais
da rapinagem política. A quarentena de três anos para que políticos mandem
nessas empresas é o principal alvo.
Hoje,
figurões como Jean Paul Prates, presidente da Petrobras, estão no posto fiado a
decisão monocrática do ministro aposentado Ricardo Lewandowski.
O
Planalto não vai confrontar o STF e quer que parlamentares mudem a lei.
Projeto
vergonhoso
O
projeto dormita no Senado desde janeiro. Foi aprovado na Câmara a toque de
caixa, há um ano, com a chamada “emenda Mercadante”.
Mãe
do afrouxamento
A
proposta versa sobre publicidade, mas, para desfigurar a lei das estatais,
Margarete Coelho (PP), hoje no Sebrae, emplacou um “jabuti”.
Ano
sabático
Margarete
propôs quarentena de 30 dias. No Senado, até a oposição quer reduzir os três
anos. Ciro Nogueira (PP-PI). sugere 12 meses.
Um
semestre voa
Já
Carlos Portinho (PL-RJ) e Alessandro Vieira (MDB-SE) apresentaram emenda para
que o período seja de 180 dias.
Fonte: Diário
do Poder
(*) jornalista brasileiro,
colunista e editor-chefe do Diário do Poder. Sua coluna é reproduzida em
jornais de todo o Brasil.
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