(*) Claudio Humberto
Além
da gigantesca estrutura em Brasília, com gabinetes espaçosos, apartamentos,
carrões e motoristas, os senadores têm generoso orçamento para montarem
escritórios em seus respectivos estados. O exército de 1.397 assessores,
bancado com dinheiro do pagador de impostos e lotados nas bases eleitorais dos
parlamentares, seria suficiente para que o Sebrae classificasse suas
excelências como “grande empresa”, definição de estabelecimentos com mais de
100 empregados.
Reis
do cabide
Randolfe
Rodrigues (PT-AP) e Rogério Carvalho (PT-SE) dividem o posto de escritórios
mais inchados, são 46 assessores para cada um.
Contracheque
A
folha de pagamento nos escritórios dos petistas não é nada mal. Nos dois casos,
há salários de assessores que passam os R$24,3 mil.
Boquinha
generosa
Bom
mesmo é o salário de um assessor parlamentar de Jaime Bagattoli (PL-RO). O
comissionado teve salário bruto de R$29 mil em novembro.
Minimalista
Veneziano
Vital do Rêgo (MDB-PB) tem um dos escritórios mais enxutos, três funcionários.
Também é o que paga pior, não chega aos R$4,8 mil.
Fonte: Diário
do Poder
(*) jornalista
brasileiro, colunista e editor-chefe do Diário do Poder. Sua coluna é
reproduzida em jornais de todo o Brasil.
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