O líder do Hezbollah no
Líbano, Sayyed Hassan Nasrallah, dirige-se a seus apoiadores através de uma
tela durante cerimônia para marcar o quarto aniversário do assassinato do
comandante militar iraniano, general Qassem Soleimani 03/01/2024
REUTERS/Mohamed Azakir© Thomson Reuters
BEIRUTE
(Reuters) - O chefe do Hezbollah, poderoso grupo armado do Líbano, disse
nesta quarta-feira que o assassinato do vice-líder da facção aliada palestina
Hamas em Beirute era um “grande e perigoso crime sobre o qual não podemos ficar
em silêncio”.
Em
discurso transmitido pela televisão, Sayyed Hassan Nasrallah ofereceu
condolências ao Hamas pelo que chamou de “flagrante agressão israelense” na
noite de terça-feira, que matou Saleh al-Arouri.
Segundo
analistas, o ataque de terça-feira no subúrbio de Dahiyeh, no sul de Beirute,
pode ser uma mensagem de Israel ao Hezbollah de que até o seu principal reduto
pode ser atingido.
Foi
o primeiro ataque a atingir Beirute após quase três meses de disparos quase
diários entre os militares israelitas e o Hezbollah, confinado à região
fronteiriça.
O
Hezbollah atirou foguetes que cruzaram a fronteira em 8 de outubro em apoio ao
Hamas, que havia realizado um ataque letal no sul de Israel no dia anterior,
desencadeando uma feroz campanha de bombardeios israelenses contra a Faixa de
Gaza.
Nasrallah
disse que a ação “rápida” do Hezbollah em 8 de outubro e o bombardeio entre
fronteiras desde então impediram uma campanha mais ampla de Israel contra o
Líbano.
Ele
prometeu que “não haverá teto” e “não haverá regras” no combate do seu grupo,
caso Israel decida lançar uma guerra no Líbano.
Fonte: A reportagem é de Maya Gebeily) da Reuters
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