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Autoridades
de defesa israelenses disseram neste domingo (7.jan.2024) que os combates na
Faixa de Gaza devem durar pelo menos 1 ano. As informações são do Guardian. Os comentários foram feitos durante a visita do
secretário de Estado norte-americano Antony Blinken, que foi ao Oriente Médio
discutir medidas para atenuar o conflito.
“Não
é a Guerra dos Seis Dias (de 1967). O cronograma é longo”, disse o
major-general Amos Yadlin, ex-chefe da inteligência militar, que é próximo a
oficiais superiores.
Ele
comparou a campanha israelense em Gaza à coalizão internacional que combateu o
Estado Islâmico em 2017 e que durou 9 meses e à ofensiva de Israel na
Cisjordânia em 2002. “Foram necessários 2 meses para chegar às cidades
palestinas e 2 anos para acabar com o terrorismo. Portanto, Israel prevê de 9
meses a 1 ano. Depende de quanto tempo o Hamas aguentará”, afirmou.
No
sábado (6.jan), o porta-voz das FDI (Forças de Defesa de Israel), o
contra-almirante Daniel Hagari, já havia afirmado em um comunicado à imprensa que
os combates “continuarão durante o ano de 2024”.
O
premiê Benjamin Netanyahu também disse que a guerra não terminará enquanto os
objetivos de acabar com o Hamas, libertar todos os reféns e garantir a
estabilidade de Gaza não foram concluídos. “Digo isso tanto para nossos
inimigos quanto para nossos amigos. Essa é a nossa responsabilidade e esse é o
nosso compromisso”, declarou ao seu gabinete. Ele já havia dito algo semelhante em dezembro.
O
risco de um conflito prolongado preocupa entidades internacionais, pela
possibilidade de se estender pelo Oriente Médio e envolver outros países da
região, como o Irã, que tem ligação com o Hamas, e o Líbano, onde o
Hezbollah também tem protagonizado confrontos com Israel.
As
declarações foram dadas no dia em que a guerra completa 3 meses, com pelo menos
22.835 palestinos mortos na Faixa de Gaza, incluindo 9.600 crianças e 6.750
mulheres.
Fonte: Poder 360
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