© Thomson Reuters
JERUSALÉM/BEIRUTE/ISTAMBUL
(Reuters) - O grupo apoiado pelo Irã Hezbollah disse neste sábado que disparou
foguetes contra Israel, que por sua vez afirmou ter atingido uma “célula
terrorista” em retaliação, enquanto importantes diplomatas dos Estados Unidos e
da União Europeia visitam a região para impedir que a guerra se espalhe.
Dentro
da Faixa de Gaza, as batalhas também continuaram, especificamente perto da
cidade de Khan Younis, no sul do enclave, onde o Exército israelenses afirmou
ter matado três membros do grupo palestino Hamas, que governa a região
densamente povoada.
O
secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, e o mais alto diplomata
da UE, Josep Borrell, estavam na região em missões separadas para tentar
impedir o transbordamento da guerra na Faixa de Gaza — que já dura três meses —
para o Líbano, a Cisjordânia ocupada e as linhas marítimas do Mar Vermelho.
Sirenes
de foguete soaram ao norte de Israel na manhã deste sábado, quando o Exército
do país disse ter detectado cerca de 40 “lançamentos” do Líbano contra a região
de Meron. Não há relatos de vítimas ou danos.
Já
o Hezbollah afirmou ter atingido um importante posto de observação israelense
com 62 foguetes em uma “resposta preliminar” à morte do vice-líder do Hamas,
Saleh al-Arouri, na terça-feira.
A
região vive tensa desde a morte de Arouri, ocorrida por meio de um drone nos
subúrbios de Beirute, em reduto do Hezbollah, aliado libanês do Hamas, em
ataque atribuído a Israel.
O
grupo islâmico libanês Jama'a Islamiya disse ter atirado duas rajadas de
foguetes neste sábado contra Kiryat Shmona, no norte de Israel. Trata-se da
terceira operação reivindicada pelo grupo militante sunita desde 7 de outubro.
Os
militares israelenses disseram ter respondido com um ataque com drone contra “a
célula terrorista responsável pelos lançamentos”.
Caças
e tropas israelenses também atingiram alvos do Hezbollah em Ayta ash Shab,
Yaroun e Ramyeh, no sul do Líbano, de acordo com o setor militar, atingindo um
posto de lançamento, instalações militares e “infraestrutura terrorista”.
A
operação israelense em Gaza teve início após militantes do Hamas atacarem
Israel no dia 7 de outubro, matando 1.200 pessoas e tomando 240 reféns, de
acordo com autoridades israelenses. A reação já matou 22.722 pessoas, de acordo
com autoridades palestinas.
A
agência de notícias oficial palestina WAFA informou neste sábado que 18
palestinos morreram em um ataque de Israel contra uma casa em Khan Younis.
Com reportagem
de Ari Rabinovitch em Jerusalém, Tuvan Gumrukcu em Istanbul; Arafat Barbakh em
Gaza, Nidal al-Mughrabi, Muhammad Al Gebaly e Adam Makary no Cairo)
AVISO: Os comentários são de responsabilidade dos autores e não
representam a opinião do Blog do professor Taciano Medrado.
Qualquer reclamação ou reparação é de inteira responsabilidade
do comentador. É vetada a postagem de conteúdos que violem a lei e/ ou direitos
de terceiros. Comentários postados que não respeitem os critérios serão
excluídos sem prévio aviso. Guarda Municipal de Juazeiro participa de
palestra sobre a Lei Maria da Penha e combate à violência doméstica.
Postar um comentário