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A
oficialização de Ricardo Lewandowski no Ministério da Justiça e Segurança
Pública deve ocorrer na próxima segunda-feira (22/1), com a publicação do nome
dele no Diário Oficial da União. A posse, porém, continua marcada para 1º de
fevereiro, quando retornam os trabalhos do Congresso e do Supremo Tribunal
Federal. Substituto de Flávio Dino na pasta, Lewandowski, ministro aposentado
do STF, se dedica no momento à montagem da equipe.
De
acordo com fontes ouvidas pelo Correio junto ao governo, a antecipação da
nomeação ocorre em razão da insatisfação de alguns dos atuais integrantes do
ministério com nomes que estão sendo escolhidos por Lewandowski, além do
descontentamento ante mudanças que devem ser feitas assim que a troca de gestão
se concretizar.
Dentro
da pasta, a avaliação é de que podem ocorrer alterações significativas nos
projetos que estão sendo tocados pela gestão Dino — algo que não era esperado
neste momento.
O
governo planeja lançar uma campanha em prol de melhorias na área de segurança
pública, mostrando o que já foi realizado até agora e quais projetos estão por
vir. No começo da próxima semana, Lewandowski vai se reunir com Dino para
acertar mais detalhes da troca de gestão e se inteirar de medidas que são
importantes neste período de transição.
Alguns
nomes devem ser aproveitados da gestão de Dino. No entanto, Lewandowski tem
carta branca para montar sua equipe e tem se dedicado a convidar profissionais
com os quais ele se alinha e que estão dispostos a colaborar com os novos
programas e projetos, inclusive, voltados a reduzir a precariedade e a
superlotação no sistema penitenciário do país.
O
procurador-geral de Justiça de São Paulo, Mario Luiz Sarrubbo, foi escolhido
para assumir a Secretaria Nacional de Segurança Pública. Outro escolhido foi o
jurista Manoel Carlos Neto, que deve assumir o cargo de número dois da pasta,
ou seja, de secretário executivo, função atualmente exercida por Ricardo
Cappelli. Ele também está sendo avaliado para secretário Nacional de Justiça,
posto hoje ocupado pelo advogado Augusto de Arruda Botelho. Já Ana Maria
Alvarenga Mamede Neves foi escolhida para a chefia de gabinete do ministro.
Correio Brasiliense
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