Foto captura de tela - G1 - Saúde
Por:
Taciano Medrado
Recentemente foi publicado pela mídia uma matéria onde diz que o ex-treinador Carlos Alberto Parreira de 80 anos vem tratando há quatro meses com quimioterapia de um linfoma de Hodgkin, que é um tipo de câncer que se origina no sistema linfático e apresenta alto índice de cura.
Nesta sexta-feira (12) a CBF confirmou a informação do tratamento foi A confederação emitiu uma nota oficial para atualizar o estado de saúde de Parreira, que comandou a Seleção Brasileira na conquista do tetracampeonato mundial, em 1994.
Mas o que é o linfoma
de Hodgkin?
É um câncer. De acordo com o Inca (Instituto Nacional do Câncer), o linfoma ou Doença de Hodgkin é um tipo de câncer que se origina no sistema linfático, conjunto de órgãos e tecidos espalhados pelo corpo.
Formado
por vasos e gânglios, o sistema linfático é responsável pela por produzir e
amadurecer as células de defesa do organismo, além de drenar e filtrar o
excesso de líquido do corpo.
Sintomas
Em geral, o paciente percebe a presença de linfonodos, que se apresentam como caroços, muitas vezes indolores. Essas ínguas aparecem com frequência também no pescoço, nas axilas e na virilha.
Outros
sintomas dependem do local onde o câncer está, mas podem incluir febre,
perda de peso, fraqueza e aumento do volume do abdômen.
Diagnóstico
O
Inca informa que o diagnóstico do linfoma de Hodgkin é obtido por meio de
biópsia da região afetada. A biópsia consiste na retirada de uma pequena parte
ou de todo o linfonodo, que é então enviado para exame em laboratório.
De
acordo com a Organização
Mundial de Saúde (OMS), o linfoma de Hodgkin pode ser classificado em dois
grupos: linfoma de Hodgkin clássico e linfoma de Hodgkin de predomínio
linfocitário nodular, presente em apenas 5% dos casos.
Tratamento
De
acordo com informações do hospital Sírio-Libanês, de São Paulo, o tratamento do
linfoma de Hodgkin é baseado em fatores como idade do paciente, estado
clínico geral, tipo e localização do linfoma.
Vários
tipos de tratamento podem ser realizados para o linfoma de Hodgkin, por exemplo, quimioterapia,
radioterapia, anticorpos monoclonais e quimioterapia de alta dose com
transplante de medula.
As
duas principais formas de tratamento do linfoma de Hodgkin são a quimioterapia
e a radioterapia.
Diferenças entre o
linfoma de Hodgkin e o linfoma de não-Hodgkin
Apesar
de terem sintomas parecidos, os linfomas de Hodgkin e não-Hodgkin são
diferentes.
De
acordo com o Hospital Oswaldo Cruz, no Rio de Janeiro, a diferença entre eles
está na característica das células encontradas no tumor. Somente após
biópsia é possível fazer a diferenciação.
O
linfoma de Hodgkin apresenta alto índice de cura com quimioterapia de primeira
linha. Isso quer dizer que, logo no primeiro tipo de tratamento que o paciente
faz, ele tem boas chances de apresentar bons resultados.
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