PRIMEIRO EDITORIAL DE 2024: Virada de ano - há muito mais para se preocupar do que comemorar

 


Por: Taciano Medrado


Sempre que um ano se finda e outro renasce todos enviam mensagens entre si desejando que o ano vindouro seja melhor. Eu particularmente nunca me deixei levar por essa atmosfera, afinal não temos o poder da adivinhação e tão pouco acredito em videntes. Sou cético nesse ponto.


Vejamos em dois cenários:


MUNDIAL


Legado de guerras


A nível mundial, o ano de 2023 termina deixando um legado para 2024 de guerras entre nações: Ucrânia x Rússia, Israel x Palestina (Hamas) e um saldo lamentável de milhares de cidadãos mortos entre soldados e inocentes civis, com a Coreia do Norte prometendo lançar três novos satélites espiões, construir drones militares e aumentar seu arsenal nuclear em 2024, e com o ditador Kim Jong-un dizendo que a política dos Estados Unidos está tornando a guerra inevitável.


Estagnação prolongada da Economia


Especialistas dizem que para 2024, a expectativa é de que o aumento da atividade econômica global chegue a 3%. O FMI aponta que este é o crescimento mais fraco desde 2001, excluindo os períodos da crise financeira global e a fase aguda da pandemia de Covid-19.


No médio prazo, os dados apontam uma estagnação prolongada. O crescimento deve ficar em torno de 3% nos próximos cinco anos. A previsão é considerada a mais fraca desde 1990.


Segundo o diretor de pesquisas do FMI, Pierre-Olivier Gourinchas, a crise do custo de vida, o aperto das condições financeiras na maioria das regiões, a guerra na Ucrânia e a persistente pandemia pesam muito nas perspectivas.


Inflação persistente

Outro ponto de preocupação é a inflação, considerada a acima da média observada nas últimas décadas. No curto prazo, o FMI espera uma redução da pressão inflacionária, caindo de 8,7% ano passado para 7% este ano e chegando a 4,9% em 2024.


Endividamento público de vários países


Um dos principais riscos identificados pelo FMI é a instabilidade no setor bancário. Para o órgão, o rápido aperto da política monetária do ano passado provocou perdas consideráveis em ativos de renda fixa de longo prazo e elevou os custos de financiamento.


O alto endividamento público de vários países é apontado como outro fator de risco que reduz a margem de manobra dos governos para lidar com choques externos.


O FMI também anunciou nesta segunda-feira o Relatório de Estabilidade Financeira de 2023. O documento aponta especial preocupação com a crise no sistema bancário. De acordo com os dados, as vulnerabilidades do setor são intensificadas em momentos de política monetária mais restritiva.


A análise também aponta os efeitos das tensões geopolíticas na fragmentação financeira e explora suas implicações para a estabilidade da economia global. Alguns exemplos são o risco de interrupções de pagamentos internacionais e reversão de fluxos de capital.  


BRASIL


Política externa


O governo Lula tropeçou nos comentários sobre a guerra da Rússia contra a Ucrânia, a ponto de ser criticado publicamente pelos Estados Unidos e por líderes da União Europeia. Depois, errou também nas declarações sobre o conflito Israel e Hamas.

Segurança pública


O primeiro ano, do terceiro mandato de Lula em 2023 foi marcado por problema da segurança pública, com ondas de violência e criminalidade nos estados do Rio de Janeiro e da Bahia.

Contas no vermelho

Governo registra déficit de R$ 114,6 bilhões de janeiro a novembro de 2023, segundo Tesouro, e ainda faltam números de dezembro para fechar o rombo nas contas em 2023.

Considerando apenas o mês de novembro, as contas do governo tiveram um déficit primário (quanto as despesas superam as receitas) de R$ 39,4 bilhões.


Segundo o Tesouro Nacional, esse foi o segundo pior resultado para um mês de novembro, considerando a série história corrigida pela inflação e que teve início em 1997.


STF – dois de uma tacada só


Lula conseguiu em uma tacada só emplacar dois aliados fortíssimos na suprema Corte da justiça brasileira: Zanini, ex-advogado e fiel escudeiro e o comunista Flavio Dino.


Lula viajante


Seguindo o colunista Claudio Humberto, com carimbo de 22 países no passaporte só neste primeiro ano do terceiro mandato, o presidente Lula acumula mais de 240.000 quilômetros percorridos em viagens ao exterior. A primeira “volta ao mundo” de Lula foi em abril, mês em que esteve duas vezes no Emirados Árabes Unidos, na China, Portugal e Espanha.


Sempre hospedado no bem-bom de hotéis suntuosos mundo afora, em doze meses, Lula passou impressionantes 62 dias fora do Brasil.

Gastança do casal Lula & Janja

Nessa brincadeirinha, segundo o poder 360, o povo brasileiro já bancou despesas das viagens de Lula no 1º semestre de 2023, a maioria com hospedagem um total e  R$ 12 milhões com hotelaria no período. No acumulado dos primeiros 6 meses, os gastos totais somaram R$ 24,8 milhões.

Portanto, diante do que vimos em 2023, os motivos são para se preocupar muito mais,  do que comemorar a vinda de 2024.


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