No
combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue,
destaca-se a necessidade do uso de repelentes. Eles são divididos em duas
categorias: os aplicados na pele e os destinados ao ambiente.
Contudo,
é importante entender a eficácia e o modo de usar o repelente adequado ao
mosquito. Por isso, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), divulgou
um texto informativo sobre o tema. Abaixo, veja as dicas:
Repelentes
de insetos para pele
Os
repelentes de insetos para aplicação na pele são enquadrados na categoria
“Cosméticos” e devem estar registrados na Anvisa.
Todos
os ativos repelentes de insetos que já tiveram aprovação para uso em produtos
cosméticos podem ser usados em crianças, mas é importante seguir as orientações
descritas na rotulagem do produto, pois cada ativo tem suas particularidades e
restrições de uso.
Créditos:
Linda Prebreza/Pexels
Por
exemplo, o uso de produtos repelentes de insetos que contenham o ingrediente
DEET não é permitido em crianças menores 2 (dois) anos. Já em crianças de 2
(dois) a 12 (doze) anos de idade, o uso de DEET é permitido desde que a sua
concentração não seja superior a 10%, restrita a apenas 3 (três) aplicações
diárias, evitando-se o uso prolongado.
ambém
é importante observar que produtos repelentes de insetos devem ser aplicados
nas áreas expostas do corpo, conforme a norma vigente de Cosméticos, a RDC
19/2013. O produto só deve ser aplicado nas roupas se houver indicação expressa
na arte de rotulagem.
Repelentes
de insetos para o ambiente
Os
produtos mais utilizados para uso no ambiente são inseticidas e repelentes.
Os
inseticidas são indicados para matar os mosquitos adultos. Encontrados,
principalmente, em spray e aerossol, eles possuem substâncias ativas que matam
os mosquitos, além de solubilizantes e conservantes.
Os
repelentes, por sua vez, apenas afastam os mosquitos do ambiente. Eles são
comercializados na forma de espirais, líquidos e pastilhas utilizadas, por
exemplo, em aparelhos elétricos.
Inseticidas
e repelentes devem ter a substância ativa e os componentes complementares
(solubilizantes e conservantes) aprovados pela Anvisa.
Os
repelentes em aparelhos elétricos ou espirais não devem ser utilizados em
locais com pouca ventilação nem na presença de pessoas asmáticas ou com
alergias respiratórias. Podem ser colocados em qualquer ambiente da casa, desde
que estejam, no mínimo, a dois metros de distância das pessoas.
Os
equipamentos que emitem vibrações, CO2 ou luz, e também plantas e sementes que
funcionariam como atrativos para os mosquitos ou equipamentos com outras
tecnologias não são considerados saneantes passíveis de regularização junto à
Anvisa.
Os
inseticidas chamados “naturais”, à base de citronela, andiroba, óleo de cravo,
entre outros, não possuem comprovação de eficácia. Ou seja, as velas, os
odorizantes de ambientes e incensos que indicam propriedades repelentes de
insetos não estão aprovados pela Agência.
O
óleo de neem, que possui a substância azadiractina, é aprovado pela Anvisa para
uso em inseticidas, mas o produto deve estar registrado.
Fonte: Catraca Livre com
informações da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
AVISO: Os
comentários são de responsabilidade dos autores e não representam a opinião do
Blog do professor Taciano Medrado. Qualquer reclamação ou
reparação é de inteira responsabilidade do comentador. É vetada a postagem
de conteúdos que violem a lei e/ ou direitos de terceiros. Comentários postados
que não respeitem os critérios serão excluídos sem prévio aviso.
Postar um comentário