Enquanto na Espanha Daniel Alves já cumpre a pena de quatro anos e seis meses de prisão por estuprar uma jovem, outro nome brasileiro do mundo da bola condenado pelo mesmo crime aguarda há quase sete anos uma definição sobre seu futuro.
Considerado
culpado de estrpo coletivo em 2017, na Itália, Robinho terá seu processo
analisado pela Corte Especial do STJ no próximo dia 20, para saber se cumprirá
a pena de nove anos de cadeia no Brasil.
O
ex-jogador brasileiro cometeu violência sexual grupal contra uma mulher
albanesa, em 2013, dentro de uma boate em Milão. Por conta do crime, ele foi
condenado em 2017 a nove anos de prisão. A pena foi confirmada em segunda
instância na Itália, em dezembro de 2020.
A
Justiça italiana pediu, na época da condenação, que Robinho fosse extraditado
para poder cumprir a pena no país em que foi condenado. No entanto, como o
Brasil não faz a extradição dos seus cidadãos, a Itália solicitou que a
sentença seja cumprida no Brasil.
Agora,
a Corte Especial do STJ analisará o caso, que pode resultar na prisão do
ex-jogador. O colegiado será composto por 15 ministros. O relator do processo é
Francisco Falcão. Ao que tudo indica, o magistrado deve votar pelo cumprimento
da pena de Robinho no Brasil. E a expectativa é de que os demais ministros
acompanhem o relator.
“Penso
que, no caso do Robinho, não há alternativa legal se não fazê-lo cumprir pena
no Brasil. Ele está condenado, ponto final. Precisaria uma demonstração
inequívoca de um ato injusto, ilegal, praticado pela Justiça italiana contra
ele lá, o que não parece ser o caso”, afirmou um ministro do STJ ao blog da
jornalista Malu Gaspar, do “O Globo”.
Fonte: Revista Isto É
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