Ministro da Justiça e Segurança Pública participou de
coletiva de imprensa nesta quarta-feira (31) para apresentar resultados de sua
gestão
Foto captura de tela - Canal Gov
Por:
Taciano Medrado
Caiu
como uma bomba na população brasileira, as declarações do ainda, ministro da
justiça Flávio Dino defendeu, durante apresentação dos resultados de sua gestão
à frente do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), nesta
quarta-feira (31), ao falar sobre o uso de câmeras corporais por policiais.
Dino criticou ainda a tese de que “polícia que mata menos é polícia ineficiente,
essa ideia é falsa, dando a entender que
a tese contrária é que a correta.
“As
câmeras protegem os bons policiais, as câmeras ajudam a produzir boas provas
para o julgamento dos juízes. Por isso, as câmeras trazem muitos dados
positivos”, disse.
Além
do exemplo de São Paulo, o ministro também citou a experiência do Rio de
Janeiro no uso dos equipamentos. Em junho do ano passado, o ministro Edson
Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou a instalação de
câmeras corporais em todos os agentes policiais do estado.
“A
ideia que a polícia que mata menos é polícia ineficiente é uma ideia falsa,
porque quem pegar os dados do Rio de Janeiro vai constatar que a polícia do Rio
de Janeiro, no segundo semestre [pós decreto para implementação de câmeras],
teve uma taxa de letalidade menor e a trajetória de homicídios não explodiu”,
afirmou Dino.
Segundo
dados divulgados pelo MJSP, foram registradas 90 mortes por intervenção
policial no estado em junho de 2023 — antes do decreto
do governo do Rio, publicado em julho, determinando a instalação das
câmeras nos uniformes dos policiais das forças especiais.
Nos
meses seguintes os registros foram:
Julho:
82 mortes
Agosto:
37 mortes
Setembro:
37 mortes
Outubro:
43 mortes
Novembro:
46 mortes
Dezembro:
53 mortes
Também
participaram da apresentação de resultados, o presidente Luiz Inácio Lula da
Silva (PT), o ministro da Secretaria de Comunicação Social, Paulo Pimenta, o
ministro da Defesa, José Múcio Monteiro e o futuro ministro da Justiça, Ricardo
Lewandowski.
Fonte: CNN Brasil
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