Dólar fecha com alta, com investidores reagindo ao aumento do risco fiscal e conformados que o Fed não reduzirá juros

 

O dólar devolveu toda a baixa acumulada durante a semana e encerrou em alta perante o real nesta sexta-feira, com investidores atentos ao quadro fiscal doméstico e mais conformados com o fato de que o Fed não reduzirá juros antes de junho.


Investidores optaram por realizar lucros na bolsa brasileira, que registrava seis dias seguidos de ganhos e adotar posições defensivas no câmbio. Sem novidades na agenda do dia, o mercado repercutiu as declarações recentes de membros do Fed, de que não há pressa para começar os cortes de juros e de que o Fed precisa de mais confiança na queda sustentável da inflação.


No cenário doméstico, os investidores reagiram ao aumento do risco fiscal, após o governo ceder à pressão do Congresso e garantir o pagamento de R$ 14,5 bilhões em emendas antes das eleições municipais.


O dólar à vista fechou em alta de 0,81%, a R$ 4,9930, após oscilar entre R$ 4,9600 e R$ 4,9976. Na semana, a moeda subiu 0,52%. Às 17h06, o dólar futuro para março subia 0,61%, a R$ 4,9945.


Lá fora, o índice DXY operava em torno da estabilidade (-0,02%, aos 103,934 pontos), assim como o euro (+0,01%, a US$ 1,0824). Já a libra subia 0,12%, a US$ 126,74.

🇧🇷 – US$ 1 = R$ 4,99

🇪🇺 – US$ 1 = €$ 0,92

🇬🇧 – US$ 1 = £$ 0,78


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(Com informações da Reuters, BDM Online e Uol)




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