Lewandowski diz que ainda não se pode afirmar em conivência na fuga de Mossoró

 




Ricardo Lewandowski, ministro da Justiça e Segurança Púbica, foi até Mossoró nesse domingo.


Ele acompanhou as investigações e as buscas pelos dois detentos que escaparam da penitenciária de segurança máxima, que fica na cidade. Em entrevista coletiva, ele afirmou que não é possível afirmar ainda se houve participação de agentes penitenciários na fuga, contrariando uma fala do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que sugeriu tal hipótese.


“Enquanto as investigações não terminarem, seja no âmbito administrativo como policial, não podemos afirmar que houve conivência. Mas todas as hipóteses estão sendo investigadas.”, disse o ministro.


Mais cedo, em visita a Etiópia, Lula comentou sobre o caso e sugeriu a possibilidade de os detentos terem tido ajuda para escapar do presídio. “Estamos à procura dos presos, esperamos encontrá-los, e, obviamente, queremos saber como é que esses cidadãos cavaram um buraco e ninguém viu. Só faltaram contratar uma escavadeira. Eu não quero acusar, mas, teoricamente, parece que teve conivência com alguém do sistema lá dentro”, afirmou o presidente.


É a primeira vez na história do País que criminosos conseguem escapar de um presidio federal de segurança máxima. Esse tipo de prisão existe desde 2006, e há cinco espalhadas pelo Brasil, contado com a de Mossoró

 


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