Lula promete aumentar doações à UNRWA, acusada de ligação com Hamas


O movimento é o oposto ao de mais de 16 países; funcionários da agência participaram do Massacre de 7 de outubro


Fotomontagem TM


O presidente Lula (foto) afirmou que o Brasil vai aumentar a doação de recursos públicos à Agência das Nações Unidas para 
Assistência aos Refugiados da Palestina no Oriente Próximo (UNRWA). As informações são do Antagonista.


O movimento é o oposto ao dos Estados Unidos, Reino Unido, Japão e mais de uma dezena de outros países, que suspenderam o financiamento ao principal órgão da ONU na Faixa de Gaza após o escândalo do envolvimento direto de funcionários da agência com os ataques terroristas do Hamas em 7 de outubro.


Durante visita à Embaixada da Palestina em Brasília, na noite de quinta-feira, 8, Lula criticou a decisão de mais de 16 países de cortar o financiamento da UNRWA.


“O Brasil exorta a comunidade internacional a manter e reforçar suas contribuições para o bom funcionamento das suas atividades. Meu governo fará aporte adicional de recursos para a agência”, disse o petista, de acordo com discurso divulgado na sexta pelo Palácio do Planalto.



“O Brasil também integra a Comissão Consultiva da Agência das Nações Unidas para os Refugiados Palestinos (UNRWA). As recentes denúncias contra funcionários da UNRWA precisam ser devidamente investigadas, mas não podem paralisá-la.”


Países suspendem financiamento da UNRWA


A suspensão do financiamento à Agência das Nações Unidas para Assistência aos Refugiados da Palestina no Oriente Próximo (UNRWA) por parte de vários países ocorreu após o escândalo do envolvimento direto de funcionários da agência com os ataques terroristas do Hamas em 7 de outubro.


A decisão, que compromete a própria existência da entidade, segue o depoimento de Hillel Neuer, diretor da UN Watch, ao Comitê de Relações Exteriores da Câmara dos Deputados dos EUA em 30 de janeiro de 2024. 


Neuer apresentou evidências de que aproximadamente 10% dos 13.000 funcionários da UNRWA estavam associados a grupos terroristas, como Hamas e Jihad Islâmica, e que pelo menos 12 deles participaram diretamente do Massacre de 7 de outubro.

 


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