MEIO AMBIENTE: Estudo revela que restam apenas 11% da cobertura vegetal natural da Caatinga

 

Arte: Gustavo Ribeiro.


Na região da Caatinga, restam apenas 11% da cobertura natural da vegetação. O percentual, que consta em um artigo publicado em outubro de 2023 na Scientific Reports, periódico do grupo Nature, foi aferido pelos pesquisadores da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) Helder Araújo e Nathália Canassa, vinculados, respectivamente, aos Centros de Ciências Agrárias (CCA) e de Ciências Exatas e da Natureza (CCEN), além de Célia Machado, da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), e Marcelo Tabarelli, da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).

De acordo com o estudo, intitulado, em tradução livre, ‘A alteração humana é a principal das mudanças na vegetação na Caatinga’, a região era formada, naturalmente, por áreas de florestas secas (84,6%) e áreas arbustivas (15,3%), compostas de vegetação de menor porte, abaixo dos 6 metros de altura. As áreas mais impactadas pelas transformações foram as florestas, uma vez que, atualmente, elas representam apenas 4% da Caatinga. Por outro lado, as áreas arbustivas avançaram 390% sobre as matas fechadas e mais densas, devido a um processo de degradação florestal resultante de um histórico de uso da terra. As florestas da Caatinga perderam espaço também para a agricultura, as pastagens (em uso ou abandonadas) e as áreas sem vegetação, como zonas urbanas e áreas em processo de desertificação.

Leia a matéria completa no site da UFPB e confira outras notícias da instituição.


Fonte: #ufpb #caatinga #bioma #meioambiente



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