Miguel Coelho lamentou o anúncio feito pelos Policiais Civis de Pernambuco, nesta terça-feira (06), sobre a paralisação das atividades a partir da próxima sexta-feira (9), véspera do carnaval oficial. A informação foi divulgada após insatisfação gerada em uma reunião entre o Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco (Sinpol-PE) e representantes do atual Governo do Estado. Além disso, o político critica também os resultados dos dados divulgados pela Secretaria de Defesa Social (SDS) de Pernambuco referentes ao primeiro mês de 2024, os quais revelaram um aumento alarmante no número de mortes violentas letais intencionais.
Diante do caos instaurado na Segurança Pública de Pernambuco, Miguel Coelho enfatiza a urgente necessidade de enfrentar esse problema de frente. "O estado precisa encarar de frente esse problema da segurança. As vidas das pessoas dependem da ação do governo, mas nada está sendo feito. Prova disso é a real insatisfação da Polícia Civil ao realizar essa paralisação”, pontua.
“Como sempre tenho falado, é preciso tomar decisões sérias, estruturar as
forças policiais, reajustar salários, melhorar o efetivo, cuidar da saúde
mental e física. Dar estas condições de trabalho é necessário para que haja um
serviço qualificado pelos profissionais tanto da Polícia Civil quanto a
Militar”, complementa.
Além da preocupação com a Polícia Civil, Miguel destaca o aumento da violência
em Janeiro em Pernambuco. Foram registrados 359 casos no primeiro mês do ano,
um crescimento de 24,22% em comparação ao mesmo período do ano anterior,
marcando o mês com o maior índice de mortalidade desde o início da atual gestão
estadual.
“A criminalidade, o tráfico de drogas, o feminicídio, os assaltos em todo o
estado precisam de uma resposta através de ações eficazes, mas o que vemos é a
ineficácia das medidas adotadas pelo Governo Estadual, que não têm surtido
efeitos significativos”, ressaltou Miguel.
Segundo a SDS, 3.637 pessoas foram assassinadas em Pernambuco ao longo de 2023,
destacando uma disparidade em relação à tendência nacional, que registrou uma
queda de 4% nos índices de violência, segundo o Ministério da Justiça e
Segurança Pública. Para Miguel Coelho, o atual governo precisa reconhecer a
gravidade da situação e tomar medidas urgentes para fortalecer as forças de
segurança e inteligência do estado.
"A população não pode ser refém da violência e nem pagar o preço da
incompetência dos governantes. Não adianta ficar de braços cruzados.",
finaliza Miguel Coelho.
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