O
Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais Federais Agropecuários (Anffa
Sindical) informou que haverá prolongamento da mobilização da categoria por
causa da intransigência do governo federal em tratar a carreira de forma
distinta de outras categorias, como auditores da Receita Federal, do trabalho e
da Polícia Federal. “(O governo) insiste em tratar a segurança dos alimentos e
a defesa agropecuária de forma distinta de outras prioridades, como a
arrecadação de impostos e a segurança pública”, disse o sindicato, em nota.
A
mobilização da categoria, iniciada em 22 de janeiro, deve se estender pelo
menos até a próxima quinta-feira (29) – data prevista para uma reunião entre a
categoria e o Ministério da Gestão e Inovação (MGI). Na “Operação
Reestruturação”, os auditores agropecuários reivindicam ao governo melhores
salários e condições de trabalho. A categoria quer a equalização da carreira em
relação ao tratamento recebido pelos auditores do trabalho, da Receita Federal
e da Polícia Federal.
O
Anffa reafirmou que a mobilização não corresponde à greve ou à paralisação das
atividades de defesa agropecuária. Conforme o sindicato, a mobilização, uma
espécie de operação-padrão, inclui a liberação de certificados e de mercadorias
no último dia do prazo previsto pelo Ministério da Agricultura, dentro do prazo
regulamentar, tornando o processo mais moroso, como na liberação de cargas em
portos para exportação.
Durante
a mobilização, os fiscais não cumprem horas extras não remuneradas. A análise e
liberação de produtos perecíveis e cargas vivas são priorizadas pelos auditores
agropecuários, segundo o Anffa. A mobilização não atinge diagnóstico de doenças
e pragas de programas de controle do ministério e emissão de certificados
sanitários internacionais para animais de estimação. “Desde o início da
mobilização, as atividades essenciais de defesa agropecuária não foram em
nenhum momento suspensas”, destacou, na nota.
O
Anffa Sindical esclareceu que as inspeções realizadas na última terça-feira
(20) em frigoríficos de todo o Brasil são operações de rotina, previstas pelas
normas do Ministério da Agricultura, com o objetivo de analisar as condições de
higiene dos ambientes de produção e abate de animais bovinos. “As vistorias
PPHO verificam, portanto, se os frigoríficos respeitam boas prática de higiene
sempre visando à saúde do consumidor final. O estabelecimento que não cumpre o
mínimo exigido é orientado a solucionar a questão para uma análise posterior
dos auditores, ou seja, o tempo de resolução do problema depende única e exclusivamente
do estabelecimento”, acrescentou o Anffa.
Fonte: Isto È - Dinheiro
AVISO: Os
comentários são de responsabilidade dos autores e não representam a opinião do
Blog do professor Taciano Medrado. Qualquer reclamação ou
reparação é de inteira responsabilidade do comentador. É vetada a postagem
de conteúdos que violem a lei e/ ou direitos de terceiros. Comentários postados
que não respeitem os critérios serão excluídos sem prévio aviso.
Postar um comentário