(*) Taciano Medrado
Todos os dias quando acesso as notícias, seja de uma região, do Estado ou do resto do pais, e sou obrigado a replicar no meu blog os acidentes de trânsito que ocorrem nas cidade e nas estradas, especialmente nas BR´s, na maioria das vezes com vítimas fatais me pergunto por que não foram evitados? essas pessoas perderam suas vidas por que chegou a hora delas, eram seus destinos, a resposta é, NÃO!
Elas foram vítimas da
SegurEssos
Trabalhei
como superintendente por quase 8 anos em uma empresa multinacional chamada Esso
Brasileira de Petróleo cuja base secundária se localiza até hoje no DISF de
Juazeiro no norte da Bahia e por força do cargo e política da empresa, os
superintendentes de armazéns e bases operacionais, também exerciam a função de Coordenador
de segurança. Erámos os chamados “SegureEssos” cuja missão era a de prevenir os
acidentes, que envolvesse os funcionários, contratados, motoristas de auto – tanques,
proprietários de postos de gasolina e acima de tudo o patrimônio da empresa e preservação
da vida das pessoas que viviam ao redor da instalação e nas vias por onde os
autos - tanques circulavam.
DDS e DMS
A
Esso brasileira de Petróleo, assim como as suas congêneres –empresas do mesmo
ramo de atividade são obrigadas por lei a ter um Programa de prevenção de
perdas acidentais – PPRA, uma exigência legal do
Ministério do Trabalho e Emprego que tem como objetivo principal a prevenção de
doenças e acidentes relacionados ao ambiente de trabalho. O programa é
obrigatório para todas as empresas que possuem funcionários registrados,
independente do seu porte e segmento.
Dentro desse programa os Diálogos Diários de
Segurança – DDS , e os Diálogos Mensais de Segurança – DMS, são obrigatórios serem aplicados aos
motoristas e pessoal operacional, como os operadores de plataformas e baias de
carregamentos nas bases.
Os acidentes
de trânsitos são evitáveis
Segundo os especialistas o acidente evitável é aquele que só ocorreu porque alguém entre os
envolvidos (ou todos) não agiu corretamente ou deixou de tomar alguma medida de
segurança, e
eles só acontecem por uma conjunção de fatores já citados no segundo parágrafo desse artigo.
Acidentes de trânsito matam mais do que as guerras
A
cada ano, aproximadamente 60 mil pessoas perdem a vida em decorrência de
acidentes de trânsito no Brasil. O número supera a quantidade de combatentes
norte-americanos mortos na guerra do Vietnã, por exemplo. As estatísticas
chamam atenção para a necessidade da prudência e responsabilidade ao volante.
O
Brasil é o quarto país com mais mortes no trânsito e fica atrás apenas de
países como República Dominicana e Venezuela.
De
acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 1,25 milhão de
pessoas morrem, no mundo, por ano em acidentes de trânsito, e desse total
metade das vítimas são pedestres, ciclistas e motociclistas.
Um
dos objetivos da Agenda para o Desenvolvimento Sustentável 2030 é sobre
segurança no trânsito, que prevê reduzir para a metade o número global de
mortes e lesões causadas por acidentes de trânsito até 2020.
Por fim, diante de tudo que foi citado ao longo desse artigo, o que mais nos preocupa, é que os lamentáveis exemplos de acidentes e mortes nas estradas parece não servir de alerta ao condutores de veículos em especial aos de caminhões e ônibus. È como se eles imaginassem que só acontecerá com os outros e nunca chegará as boles de seus veículos.
Enquanto isso continuaremos a conviver com as trágicas notícias de perdas humanas provocadas por acidentes automobilísticos.
Pensem Nisso!
(*) Professor, ex-superintendente e coordenador de segurança da Esso Brasileira de Petróleo.
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