A senadora Soraya Thronicke (Podemos-MS) comunicou à Polícia Legislativa e à Advocacia do Senado que recebeu uma ameaça de agressão em seu e-mail institucional. Intitulada “faixa preta”, a mensagem diz que o autor vai “quebrar apenas quatro costelas” da senadora. As informações são do Estadão.
Por
meio de sua assessoria, Soraya afirmou ao Estadão que esta não foi a
primeira vez que ela recebeu ameaças, seja pelo e-mail do gabinete, ou por suas
redes sociais oficiais. “Esse tipo de coisa acontece com uma certa frequência”,
desabafou. Apesar da comunicação oficial à Polícia Legislativa, a segurança da
senadora não foi reforçada, informou a assessoria. Esta foi a primeira ameaça
relatada pela senadora ao setor responsável pela segurança dos parlamentares.
O Estadão procurou
o Senado para saber qual é o procedimento padrão adotado em casos como esses, bem
como quais medidas serão tomadas para aumentar a segurança da senadora. A
assessoria de imprensa disse que demandou a área técnica responsável e
responderá às questões. Quando isso ocorrer o texto será atualizado.
A mensagem, assinada com um nome falso, foi enviada ao gabinete em 15 de dezembro. O autor diz que está “de olho” e “monitorando” a senadora no Mato Grosso do Sul, e diz que vai “pegá-la” na rua e “quebrar apenas quatro costelas”.
Ameaça de agressão
recebida pela senadora Soraya Thronicke (Republicanos-MS). Foto: Arquivo
pessoal/Senadora Soraya Thronicke© Fornecido por Estadão
Soraya
não tem a simpatia nem de bolsonaristas, por ter se afastado do
ex-presidente Jair
Bolsonaro (PL), nem dos apoiadores do presidente Luiz Inácio Lula da
Silva, por associá-lo a escândalos de corrupção na campanha eleitoral de 2022,
na qual concorreu contra os dois ao cargo de presidente.
Em
2022, um projeto de lei que queria instituir o Programa Nacional de Proteção a
Parlamentar, destinado a vereadores, deputados distritais, estaduais e federais
e senadores expostos a grave ameaça que dificulte ou impossibilite o exercício
do mandato, tramitou pela Câmara dos Deputados.
A
proposta dos deputados Vivi Reis (PSOL-PA), Helder
Salomão (PT-ES) e Paulo
Teixeira (PT-SP), entretanto, foi arquivada em dezembro de 2023, pelo
relator Alexandre Ramagem (PL-RJ), por apresentar, segundo
ele, “flagrantes vícios de constitucionalidade” e ser “inoportuna”, ao delegar
a outras esferas de Poder atribuições que são próprias das casas legislativas.
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que não respeitem os critérios serão excluídos sem prévio aviso. Guarda
Municipal de Juazeiro participa de palestra sobre a Lei Maria da Penha e
combate à violência doméstica.
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