A
partir da próxima segunda-feira, 25 de março, trabalhadores terceirizados da
Educação do Estado vão iniciar uma greve geral, inicialmente sem previsão para
o término. A decisão foi tomada por unanimidade em assembleia realizadas nesta
quinta-feira (21) pelo Sindicato dos Terceirizados e Trabalhadores de Limpeza
Urbana e de Empresas de Asseio e Conservação (Sintral).
De
acordo com o órgão sindical, a decisão ocorre em meio a protestos contra as
empresas Confiança e CSH, contratadas pela Secretaria de Educação da Bahia,
após o descumprimento de acordo para efetuar os pagamentos de salário e
benefícios atrasados desde janeiro deste ano, mesmo com acordo firmado para
pagamento início do mês de março.
Ainda
segundo o Sintral, a persistência da inadimplência foi confirmada nesta
terça-feira (19), apesar dos repetidos apelos e manifestações organizadas pelo
sindicato em busca de uma solução para os débitos pendentes desde janeiro deste
ano. Um recente ato diante da Secretaria evidenciou o impasse, culminando no anúncio
da potencial paralisação.
Para
Mauricio Roxo, presidente do Sintral Bahia, a frustração com a falta de
progresso nas negociações continua. “Nosso compromisso sempre foi resolver essa
questão através do diálogo. Contudo, a falta de ação por parte das empresas
contratadas nos deixou sem alternativa. Ela ignoraram o acordo e fazem o que
querem. A secretaria fez sua parte, está cobrando, mas as empresas não
respeitam nem os pedidos de um órgão público”, declarou Roxo.
A
Sintral ressaltou ainda que as tratativas com as firmas terceirizadas têm sido
marcada por tentativas frustradas de acordo, com o sindicato empenhado em
garantir o cumprimento dos direitos dos trabalhadores. “A continuidade do
descumprimento dos termos acordados levou a esta conjuntura crítica. Os
profissionais terceirizados da Educação, essenciais para a manutenção das
atividades escolares estaduais, veem na greve um último recurso para que suas
demandas sejam atendidas. Esperamos que um acordo satisfatório seja alcançado,
evitando impactos ainda maiores no sistema educacional da região”, completa o
presidente do Sintral Bahia.
Até
o momento, a Secretaria de Educação da Bahia (SEC-BA) não se pronunciou sobre
os impactos da greve no andamento do ano letivo dos estudantes das escolas
estaduais.
Fonte: Agência Sertão
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