Foto reprodução Instagram
Fábia
Cristina lecionava para crianças de 4 anos em uma escola municipal de Goianira.
Corpo da professora foi encontrado dentro do carro em que viajava, já em estado
avançado de decomposição.
Fábia
Cristina Santos, de 43 anos, que foi encontrada morta após viajar com o marido
para assistir a uma missa e ficar mais de 40 dias desaparecida, era
professora, trabalhava em uma escola municipal de Goianira, na Região
Metropolitana de Goiânia, tinha dois filhos, de 27 e 16 anos, e era apaixonada
pela profissão, segundo amigos. O corpo da professora foi encontrado
dentro do carro da família, já em estado avançado de decomposição, em uma
fazenda de Trindade, a 25 km de Goianira.
Fábia
lecionava para crianças de 4 anos, que integravam a turma do Jardim 1. Flávia
Almeida, que se formou em pedagogia junto com Fábia em uma faculdade de
Goiânia, descreveu a amiga como dedicada e cheia de sonhos.
“Ela
era uma pessoa muito dedicada. Ela tinha muitos sonhos. Nós nos perguntávamos
onde estava a Justiça” disse Flávia.
m
um grupo de amigos da faculdade, os colegas de curso, formados em 2020,
afirmaram que Fábia era uma pessoa reservada e que não comentava sobre sua vida
pessoal. Vanessa Bueno, secretária da escola onde Fábia trabalhava, afirmou que
ela era uma profissional comprometida e que amava a pedagogia.
“A
gente percebia que ela era uma pessoa extremamente profissional, comprometida,
tratava as crianças com muito carinho, muita atenção, muito amor. Para nós, quando
recebemos a notícia, ficamos espantados, não imaginávamos o que ela estava
passando. Foi um susto”, disse Vanessa
Outra
amiga, que preferiu não ser identificada, relatou que a pedagoga era agredida
constantemente pelo marido, que é suspeito da morte. Uma foto enviada pela
advogada da vítima, mostra um hematoma no pescoço após Fábia ter sido enforcada
por um fio pelo marido (veja abaixo).
Ao
perguntar à família, uma pessoa disse à advogada que Fábia havia informado que
o marido teria a levado em um lugar desconhecido e tentado a enforcar com um
fio no pescoço. Alertou ainda que não era para contar para ninguém, pois ele
ameaçava matar toda a família.
Desaparecimento
O casal
não era visto desde o dia 9 de março, quando saiu de Goianira em direção
a Quirinópolis. Douglas José de Jesus e Fábia foram flagrados por câmeras
de monitoramento de um posto de gasolina no Bairro Cidade Jardim, em Goiânia,
quando estava em viagem para a missa. O vídeo mostra quando os dois, que
estavam num veículo Ford Fiesta preto, chegam ao estabelecimento e vão embora.
As imagens mostram que o casal chega ao posto às 13h49 e sai de lá às 13h54.
A
pedagoga chegou a enviar uma mensagem de texto pedindo ajuda para o filho
minutos depois que o carro do casal foi multado e visto pela última vez
trafegando acima da velocidade permitida, na GO-469, em Abadia de Goiás. Fábia
e Douglas foram casados por 27 anos.
Corpo
encontrado
O carro do casal, que estava desaparecido há mais de 40 dias, foi encontrado abandonado na última segunda-feira (23) em uma fazenda de Trindade, com um corpo dentro. A perícia confirmou, por meio da arcada dentária, que o corpo encontrado era de Fábia Cristina, na última terça-feira (23).
Segundo a Polícia Civil, o corpo estava esqueletizado e em estado avançado de
decomposição. O corpo da professora foi enterrado foi na quarta-feira (24).
Marido
suspeito
Segundo
a investigação da Polícia Civil, o caminhoneiro Douglas José de Jesus, que
usava o nome falso há quase 30 anos de Wander José da Silva, é suspeito de
matar a esposa. A delegada responsável pela investigação, Carla de Bem,
explicou como o homem conseguiu forjar a documentação para trocar de identidade
e fugir da polícia desde 1996.
O g1 não
localizou a defesa de Douglas até a última atualização desta reportagem.
Douglas e Fábia foram vistos pela última vez no último dia 9 de março.
A
polícia informou Douglas é réu por um duplo homicídio praticado em Quirinópolis
em 1996 junto com um tio, que foi condenado, e está foragido desde essa época.
Familiares contam que a identidade forjada era de um irmão mais novo de
Douglas.
“Os
dois documentos [de identidade] são materialmente verdadeiros, porque o
primeiro ele tirou quando criança, sem coleta de impressões papilares, só com a
foto e a assinatura dele ainda bem infantil, e o segundo ele volta e faz um
novo documento ‘quente’. Ele colhe impressões papilares dele no nome de
Wander”, explicou a delegada.
Conforme
a delegada, o homem chegou a ser levado para a Central de Flagrantes em 2016,
mas foi liberado porque as impressões digitais batiam com o nome Wander, já que
ele tinha feito o registro no documento.
Fonte
– g1
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