Lula "patina" na articulação Política em seu novo mandato.

 

(*) Pastor Teobaldo Pedro

A chamada que Lula deu, e isso publicamente, em Haddad e no vice-Presidente Geraldo Alckmin não soou bem junto ao pessoal da Avenida Paulista, coração financeiro do Brasil. Ele reduziu Alckmin ao tamanho de um dos seus meninos de recados.

Implicitamente os chamou de incompetentes enquanto, mais uma vez, ele tentava se eximir da responsabilidade por seu fracasso pessoal na condução da articulação política. Lula tem irritado demais o Congresso.

Seu alvo é eleger um aliado para presidir as duas casas. Algo que nem em sonho a oposição ou o centrão permitirão, pois isso reduziria o poder de fogo e a pressão deles sobre o Planalto. Assim, as próximas semanas serão tensas e bem decisivas.

Lula erra seguindo com esta sua forma de conduzir as crises do seu Governo, culpabilizando aliados e fugindo de toda responsabilidade pessoal. Serve para nos vir revelar, mais uma vez, esta sua maneira covarde de se agir, se salvaguardando. Sempre foi assim! Os êxitos são dele e os erros são dos aliados.

Em ele continuando assim, logo perderá aliados preciosos. Afinal 2026 está logo ali e parte destes deseja a sua cadeira. Ele só os manterá lá porque perder este pessoal aumentaria o time dos desafetos lutando contra ele.

Outro fato que o deixa irritado é que pesquisas internas apontam uma fragorosa derrota do PT na maioria das 100 maiores cidades do País. Inclusive em seus atuais feudos eleitorais no Nordeste e do Norte do continente Brasil. Há dados de um crescente índice de arrependimento entre os nichos eleitorais nessas duas regiões.

De olho na sucessão Lula acende a luz amarela. Deveria acender logo a vermelha! Há dados não oficiais indicando que até entre seus aliados os mais cotados para vencer em mais prefeituras são justamente aqueles oriundos dos Partidos mais distantes do discurso petista, como o PSD, por exemplo, altamente centrista.

Alguns dos cotados, por serem "ex-bolsonaristas", já levantam fortes suspeitas quanto à sua confiabilidade em 2026. Lula vive a situação peculiar do "se correr o bicho pega e se ficar o bicho come". A quem ele irá apoiar?

(*) Colaborador

 

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