(*) Claudio Humberto
A reunião fora da agenda de
Arthur Lira (PP-AL) com Rui Costa (Casa Civil) teve como vetor a sucessão
presidente da Câmara. O Planalto deseja evitar que o esperneio de Alexandre
Padilha (Relações Institucionais), agora distribuindo emendas parlamentares
para os deputados aliados do governo, exclua o governo dessa disputa como
ocorreu no governo Dilma, favorecendo a eleição de Eduardo Cunha.
Elmar
cresceu
Ao contrário do que Padilha
espalha, o governo avalia que, nome de Lira, Elmar Nascimento (União-BA)
cresceu no episódio Chiquinho Brazão.
Balas na agulha
Além da sucessão, Lira tem o poder de instalar CPIs e pautar projetos que fariam o governo sangrar, o que empoderaria Elmar ainda mais.
Orelha ardeu
Entre panos quentes e despachos, Lira e Rui Costa praticaram o esporte favorito da dupla: falar cobras e lagartos de Padilha, desafeto de ambos.
Pegou bem
Mesmo contando com a derrota,
Elmar se posicionou pelo enfrentamento ao STF. Destemida defesa das
prerrogativas parlamentares agradou.
Fonte: Diário
do Poder
(*)
Cláudio Humberto Rosa e Silva é um jornalista brasileiro, colunista e
editor-chefe do Diário do Poder. Sua coluna é reproduzida em jornais de todo o
Brasil.
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