Descriminalização da maconha, a cegueira por detrás da liberação

 


(*) Taciano Medrado

Você já está preparado para sentir nos parques, nas arquibancadas dos estádios e nas praias do Brasil a fumaça com odores variados gerada pela maconha a partir da sua liberação no país?

Já pararam para pensar, os que defendem a descriminalização da erva alucinógena Cannabis Sativa, quando ao invés de cheiro da fumaça de cigarros, nas empresas, e nos espaços reservadas aos fumantes, os chamados “fumódromos, o odor característico da maconha estiver presente?

Os mesmos odores que denunciavam seus usuários e afastavam os cidadãos, agora passará a ser símbolo de permissão e da criação de uma “tribo” diferenciada, socialmente falando.

Penso que a decisão de liberar ou não o uso da maconha não deva ser de parlamentares ou juízes do STF, mas da sociedade civil organizada, afinal qual cidadão brasileiro não presenciou os efeitos maléficos e até mortais do uso da maconha?

Geração de zumbis

Posso testemunhar, pois tive a triste experiência de ver parentes e amigos definharem e se tornarem zumbis dependentes da erva maldita. Amigos inteligentes, dinâmicos e ativos se tornaram emburrecidos, inertes e preguiçosos e muitos deles morreram. 

Social x saúde pública 

A discussão não deve ser tratada sob o prisma de um único foco, o social, mas também sob a ótica da saúde pública. Como sou um professor estudioso fui pesquisar sobre os principais efeitos da maconha no ser humana e abaixo relato.

Penso que os tais “superpoderosos” ministros do STF e os oportunistas de plantão, da maioria dos parlamentares brasileiros, desconhecem ou agem com ignorância,  em não quererem saber os efeito nocivos da maconha no ser humano.

Maconha como primeiro passo para as drogas pesadas

A ideia de que o uso de maconha serve como "porta de entrada" para o uso de outras drogas ilícitas é um tópico controverso e amplamente debatido. Mas a minha experiência de convivências com amigos de adolescência,  que iniciaram no uso da maconha,  99,99% acabaram consumindo cocaína e crack.

Sequência de uso: Alguns estudos mostram que muitas pessoas que usam drogas ilícitas mais pesadas, como cocaína e heroína, frequentemente começam com substâncias mais leves, incluindo álcool, tabaco e maconha.

O uso de maconha pode ter uma variedade de efeitos no ser humano, tanto a curto quanto a longo prazo. Esses efeitos podem variar de pessoa para pessoa, dependendo de fatores como a quantidade consumida, a frequência de uso, o método de consumo e a própria constituição biológica do indivíduo. Aqui estão alguns dos principais efeitos:

Efeitos a Curto Prazo

Euforia e Relaxamento: A maconha pode induzir uma sensação de euforia e relaxamento, frequentemente descrita como "ficar chapado".

Alterações na Percepção Sensorial: Aumenta a percepção de cores, sons e sabores, bem como a sensação de tempo desacelerado.

Aumento do Apetite: Conhecido como "larica", muitos usuários sentem um aumento no apetite após o uso de maconha.

Problemas de Coordenação e Memória: A maconha pode prejudicar a coordenação motora e a memória de curto prazo.

Ansiedade e Paranoia: Algumas pessoas podem experimentar ansiedade e sentimentos de paranoia.

Boca Seca e Olhos Vermelhos: Sensações comuns incluem boca seca e olhos avermelhados.

Efeitos a Longo Prazo

Dependência: Embora não seja tão viciante quanto outras substâncias, a maconha pode levar à dependência em alguns usuários.

Problemas Respiratórios: Fumar maconha pode causar problemas respiratórios semelhantes aos causados pelo tabaco, incluindo bronquite crônica.

Danos à Memória e Aprendizagem: O uso prolongado e frequente pode afetar a memória e a capacidade de aprendizado, especialmente em adolescentes.

Problemas de Saúde Mental: Pode aumentar o risco de desenvolver problemas de saúde mental, como depressão, ansiedade e, em alguns casos, psicose, especialmente em indivíduos predispostos a essas condições.

Impacto na Motivação e no Desempenho Acadêmico/Profissional: O uso crônico pode levar a uma diminuição da motivação e do desempenho em atividades acadêmicas ou profissionais.

Considerações Médicas

Abro uma exceção no que se diz respeito ao uso dos princípios ativo da  maconha,  o tetra-hidrocanabinol (THC), e os chamados canabinoides, dos quais o canabidiol (CBD) é o mais conhecido, que é usada medicinalmente para tratar uma variedade de condições, como dor crônica, náuseas (especialmente associadas à quimioterapia), espasticidade muscular em doenças como a esclerose múltipla e algumas formas de epilepsia.


É importante notar que os efeitos podem variar amplamente entre os indivíduos e que o uso recreativo e medicinal da maconha deve ser sempre discutido com um profissional de saúde para entender melhor os riscos e benefícios.

(*) Professor,  psicopedagogo 


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