© Gene J. Puskar/AP Photos/picture alliance
Momentos
depois do ataque ocorrido na Pensilvânia, Donald Trump confirmou nas redes
sociais, que foi "atingido por uma bala" na parte superior da orelha
direita, mas ainda não se sabe nada sobre o atirador. E lamentou que atos deste
género aconteçam nos Estados Unidos.
Já
o Presidente dos Estados Unidos da América, Joe Biden, afirmou que "não há
lugar para este tipo de violência", depois de o seu adversário
republicano, Donald Trump, ter ficado ferido na sequência de um
tiroteio num comício eleitoral na Pensilvânia.
Biden
que é também possível candidato às presidenciais pelos democratas, disse que
estava grato por saber que o seu opositor político, Donald Trump "está bem
e em segurança", acrescentando: "Estou a rezar por ele e pela sua
família e por todos os que estavam no comício, enquanto aguardamos mais
informações". Para Biden, "não há lugar para este tipo de violência
na América. Temos de nos unir como uma nação para a condenar", concluiu.
Civilidade
e o respeito na política
Também
o antigo Presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, fez eco das suas palavras
de Biden, numa declaração na rede social X, dizendo que "não há lugar para
a violência política na nossa democracia".
"Embora
ainda não saibamos exatamente o que aconteceu, devemos todos ficar aliviados
por o ex-presidente Trump não ter sido gravemente ferido e usar este momento
para nos comprometermos novamente com a civilidade e o respeito na nossa
política", disse o democrata.
George
W. Bush condenou o que classificou de ataque "cobarde".
O
líder da maioria no Senado dos EUA, o democrata Chuck Schumer, também disse que
não deve haver espaço para violência no Estados Unidos, por isso que numa
publicação na rede social X, disse que estava horrorizado "com o que
aconteceu no comício de Trump na Pensilvânia e aliviado pelo facto de o antigo
Presidente Trump estar a salvo. A violência política não tem lugar no nosso
país".
"Como
alguém cuja família foi vítima de violência política, sei em primeira mão que a
violência política de qualquer tipo não tem lugar na nossa sociedade",
escreveu a antiga Presidente da Câmara dos Representantes, Nancy Pelosi, cujo
marido foi atacado numa invasão de domicílio em 2022, também no X.
"Violência
irracional"
Já
o presidente do México, Andrés Manuel López Obrador, condenou nas suas redes
sociais o alegado ataque sofrido pelo candidato republicano norte-americano,
Donald Trump, alegando que "a violência é irracional e desumana".
No
mesmo sentido, a presidente eleita Claudia Sheinbaum concordou com López
Obrador, que citou a mensagem do presidente e acrescentou que "a violência
não leva a lugar nenhum".
Da
Europa, e minutos depois do ocorrido, o primeiro-ministro da Hungria, o ultranacionalista
Viktor Orbán, expressou o seu apoio a Trump "nestas horas obscuras",
referindo-se ao alegado atentado.
"Os
meus pensamentos e orações estão com o presidente Trump nestas horas
obscuras", escreveu na sua conta na rede social X.
No
mesmo sentido, o líder do partido de extrema-direita espanhola Vox, Santiago
Abascal, agradece a Deus que Trump tenha sobrevivido à "tentativa de
assassinato" e culpa a "esquerda globalista" por incentivar este
tipo de atos violentos, lamentando a presença "dessa esquerda" no
Governo de Espanha. A presidente das Honduras, Xiomara Castro, manifestou a sua
solidariedade para com o pré-candidato republicano e antigo Presidente dos EUA,
defendendo que "a violência gera mais violência".
"Lamento
o que está a acontecer no processo eleitoral nos Estados Unidos. A minha
solidariedade com Donald Trump", sublinhou a presidente hondurenha numa
mensagem nas suas redes sociais.
A
solidariedade para com Trump chega também do Brasil, da parte do ex-presidente
Jair Bolsonaro, que define Donald Trump como "o maior líder mundial do
momento".
"Esperamos
a sua rápida recuperação", disse o capitão na reserva do exército
brasileiro numa publicação nas suas redes sociais, poucos minutos depois do
aparente ataque armado no comício de Trump.
Os
Serviços Secretos dos Estados Unidos estão já a investigar o incidente contra
Trump.
por:content_author: af, Lusa, AP, Reuters
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